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Carnaval exige cuidado em dobro com alimentos consumidos nas ruas

O Carnaval já começou e para folia ser completa alguns cuidados com a alimentação são necessários, já que qualquer descuido pode acabar com a festa ou gerar inúmeras consequências após a folia. Para evitar surpresas indesejáveis causadas por infecções alimentares, o subcoordenador da Vigilância Sanitária de Salvador, André Luís Pereira, alerta os foliões para observarem as condições de limpeza dos estabelecimentos onde os produtos estão sendo comercializados, além de verificar a aparência antes de consumi-los.
“O Carnaval é um período onde as pessoas devem ter cuidados redobrados com a alimentação. É importante ficar atento às condições de higiene dos estabelecimentos, se os atendentes estão usando luvas, perceber se a forma de manuseio está adequada e se os utensílios utilizados estão limpos. Também é preciso ficar ligado na aparência do produto. Perceber se a coloração e o cheiro estão dentro do padrão normal podem evitar um problema como uma infecção, por exemplo”, esclareceu.
Para garantir a qualidade dos produtos comercializados na folia, equipes da Vigilância estão atuando em plantão de 24 horas em todos os circuitos até a Quarta-feira de Cinzas na fiscalização de estabelecimentos do comércio formal e informal.
Ações – Na noite desta quinta-feira (08), durante o primeiro dia oficial de Carnaval em Salvador, os agentes da Vigilância Sanitária realizaram 133 inspeções em estabelecimentos do comércio formal como bares, restaurantes, camarotes e hotéis, além de 274 em balcões de alimentos, baianas de acarajé e ambulantes do comércio informal.
No total foram lavradas 90 notificações devido a problemas na qualidade, implantação deficiente ou inexistente das boas práticas de manipulação, ausência de embalagem e/ou rotulagem dos produtos utilizados e inconformidades estruturais, além de uma apreensão de 2,5 quilos de arroz que estavam armazenados de forma inadequada em um restaurante no Pelourinho.
“Estamos atuando de forma intensa em todos os circuitos para minimizar ao máximo os riscos infecções tóxico alimentar. Os estabelecimentos onde foram encontradas as inconformidades têm um prazo de 24 horas para a regularização. Caso o não seja cumprida a determinação, os locais poderão até ser interditados”, explicou André Luís.
SECOM 

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