Lei que institui Dia da Baiana de Acarajé é sancionada
Idealizada pela vereadora Rogéria Santos (PRB), através do Projeto de Lei nº 373/17, que institui o Dia Municipal da Baiana de Acarajé, a Lei nº 9.314/18 foi sancionada pelo prefeito ACM Neto. A matéria foi aprovada pela Câmara no ano passado. Com isso, a homenagem em reconhecimento à importância da profissão será comemorada anualmente no dia 25 de novembro.
Segundo lembra Rogéria, em 2005, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) reconheceu a baiana de acarajé como Patrimônio Cultural do Brasil.
A história do acarajé teve início ainda no período da escravidão. À época, destaca Rogéria, o quitute integrava o cardápio dos tabuleiros das escravas de ganho (que realizavam trabalho remunerado e repassavam parte da quantia para seus senhores). A iguaria é feita com feijão fradinho frito no azeite de dendê, recheado com caruru, vatapá, camarão seco e pimenta. Mesmo após o fim da escravidão, as mulheres continuaram com o ofício, tornando-se parte fundamental na história da Bahia.
Reconhecimento – No dia 14 de julho de 2017 foi anunciado, na sede da Superintendência Regional do Trabalho no Estado da Bahia (SRTE), o reconhecimento da atividade de baiana de acarajé como profissão pela Classificação Brasileira de Ocupações (CBO). Após a inserção no CBO, as baianas passaram a desfrutar de todos os direitos de uma profissional formal. De acordo a Associação das Baianas de Acarajé, Mingau e Receptivo da Bahia (Abam) cerca de 3.500 profissionais serão beneficiadas com esta decisão, apenas em Salvador.