Projeto #Reconectar engloba mais cinco monumentos no Mês da Consciência Negra
As placas já foram instaladas em quatro monumentos, localizados na Praça da Piedade, no Centro: os bustos de Luís Gonzaga das Virgens, João de Deus Nascimento, Lucas Dantas de Amorim Torres e Manuel Faustino dos Santos Lira, mártires do Movimento Revolucionário de 1798, mais conhecido como Conspiração dos Búzios, Revolta dos Alfaiates ou Conjuração Baiana. O evento ocorreu em defesa da causa da independência do Brasil, da proclamação da República, da abolição da escravatura e dos direitos iguais para todos os cidadãos.
O quinto monumento a receber a placa #Reconectar é o Cetro da Ancestralidade – Opo Baba N’Laawa, que é um símbolo de ancestralidade afro que concentra os princípios femininos e masculinos do universo nagô. A obra é do Mestre Didi, que completaria 100 anos de vida no próximo mês, e está localizada na Praia da Paciência, no Rio Vermelho, de forma a ter como fundo a linha do horizonte do oceano, em direção à África.
Até dezembro, serão contemplados ao todo 25 monumentos, mantendo a média de cinco por mês. A ação #Reconectar foi lançada em 17 de agosto deste ano, em meio ao Dia do Patrimônio Histórico Nacional.
Iniciativa – Integrante do programa Salvador Memória Viva, da Diretoria de Patrimônio e Humanidades da FGM, o #Reconectar permite que moradores e visitantes da cidade tenham acesso às informações sobre monumentos públicos, a partir de placas com QR Code instaladas próximas às bases das obras. Basta aproximar um celular ou tablet com leitor para esse tipo de código – nos aparelhos mais recentes, a própria câmera fotográfica faz isso. No link que se abre, é possível ler a ficha com os dados e um resumo sobre o personagem ou evento retratado na obra em três línguas: português, inglês e espanhol.