Líderes comunitários são valorizados na Câmara

“Estamos reconhecendo o trabalho desenvolvido pelos líderes comunitários, que conhecem verdadeiramente, in loco, os problemas dos bairros de Salvador”, afirmou o vereador Orlando Palhinha (DEM), na manhã desta sexta-feira (22), no Plenário Cosme de Farias da Câmara, durante uma sessão especial pelo Dia do Líder Comunitário.
O evento requerido e dirigido pelo vereador Palhinha serviu também para homenagear, com certificado de serviços prestados, todos os líderes comunitários que compareceram à atividade legislativa. O parlamentar informou que a sessão de sua autoria pode se tornar anual e de forma regimental na Câmara Municipal de Salvador.
“Costumo dizer que as lideranças são parlamentares sem mandato, porque diuturnamente trabalham pelas suas comunidades. Sem indicação deles, nenhum vereador consegue ter a real noção dos problemas existentes nos bairros e nas comunidades da cidade. A Câmara está fazendo justiça quando abre suas portas para esses trabalhadores”, frisou Palhinha ao reconhecer a importância dos líderes comunitários.

UPA de Paripe

Antes de passar a palavra para os componentes da mesa, o grupo de percussão Amigos de Palhinha realizou uma animada performance. A líder Maura Vieira, da associação As Suburbanas, do bairro de Paripe, destacou a ação, junto com Palhinha, que resultou na construção da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro.
“Tenho um respeito muito grande por você por que é o mais atuante no Subúrbio Ferroviário. Festejo hoje o funcionamento da UPA em Paripe que antes seria construída no bairro da Boca do Rio”, reconheceu Maura.
O líder comunitário Antônio Rocha, conhecido como Carlinhos Babá, falou da sua história de vida e do momento que começou a atuar em prol do Alto do Cabrito, onde tem dedicando um “grande esforço, apesar das muitas cobranças”.
Já o chefe de gabinete do Executivo Municipal, João Roma, ressaltou o papel dos homenageados do dia: “Tem gente que nem sabe, porém faz o trabalho de um líder comunitário. É aquele que orienta, faz a interlocução, mostra o caminho. As pessoas enxergam nesse indivíduo o sentido para a mobilização social”.
Ele disse ainda que devemos valorizar o trabalho das lideranças. “Precisamos ampliar a comunicação para resolver problemas e encontrar soluções. Um representante do povo não pode, por si só, dizer quais são as obras que devem ser feitas numa cidade. Somente quem vive nas comunidades é que pode dizer quais são as prioridades certas”, declarou Roma.