Cirurgia estética ocular em orientais
As pálpebras de pessoas orientais têm características próprias e, cada vez mais tem se visto o aumento do número de pacientes que realizam a ocidentalização. O que quer dizer isso? As pálpebras dos orientais não apresentam a prega palpebral ou a mesma é muito baixa. Anatomicamente ocorre, pois há uma ausência ou fixação baixa de algumas fibras do músculo elevador da pálpebra superior na pele. Aliada a isso, a característica de órbita é bem rasa e um inchaço maior das bolsas de gordura, tornando os olhos mais fechados e os cílios mais retos.
A cirurgia de ocidentalização corresponde a uma blefaroplastia com a retirada de pele e gordura, com finalidade estética e confecção de uma prega palpebral mais alta, ficando mais afastada do bordo palpebral e dos cílios. Deve ser feita com o maior cuidado e por um especialista. “No caso dos orientais, a prega palpebral encontra-se normalmente bem baixa, a 4 ou 5mm dos cílios ou ausentes. Isso faz com que as mulheres não consigam se maquiar, passar delineador ou sombra. As ocidentais possuem essa dobra de 8 a 10mm do bordo palpebral, permitindo uma melhor maquiagem, de forma mais fácil”, explica Patrícia Moitinho, médica referência em Plástica Ocular e Vias Lacrimais do Hospital Oftalmológico de Brasília (HOB).
Quando se faz a cirurgia a intenção é aumentar a abertura ocular, subir a dobra da pálpebra e tornar o olho mais atraente. Indicada para pacientes que desejam mudar a característica da pálpebra. A cirurgia é realizada em centro cirúrgico, dura cerca de uma hora e não há necessidade de internação. O paciente é liberado no mesmo dia para casa.
De acordo com Patrícia Moitinho, é normal ter inchaço e equimoses (roxos) nas primeiras semanas, que vão reduzindo progressivamente. “O resultado final, geralmente, é visto em até sete meses e as cicatrizes ficam bem discretas na dobra de pálpebra realizada na pálpebra superior”, diz a oftalmologista.
(Tríplice Comunicação)