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Desfile no Sambódromo terá de ser repensado

O carro da Unidos da Tijuca afundou ferindo 16 componentes (Foto: Guito Moreto/ Agência O Globo)O desfile das escolas de samba do Grupo Especial no Rio de Janeiro não será mais o mesmo daqui para frente a se levar em conta o que aconteceu este ano.
Faltou planejamento aos que projetaram carros alegóricos que por suas dimensões acabaram atravancando o desfile. Faltou fiscalização dos carros pelo poder público. Sobraram feridos.
O resultado do desfile, a ser anunciado amanhã, refletirá os problemas enfrentados por pelo menos quatro escolas – Paraíso do Tuiuti, União da Ilha, Unidos da Tijuca e Mocidade de Padre Miguel.
Um acidente com um carro da Tuiuti deixou 20 feridos ao esmagar pessoas contra o alambrado na Sapucaí. A parte superior de um carro da Unidos da Tijuca afundou ferindo 16 componentes, dois em estado grave.
Uma mulher desabou de uma estrutura durante o desfile da Mocidade. O quinto carro da União da Ilha empacou sem ferir ninguém.
Como aquele que é considerado o maior espetáculo da terra, capaz de atrair milhares de turistas ao Rio, é capaz de produzir cenas como as transmitidas para o mundo inteiro nos últimos dois dias?
A alegria e a beleza do espetáculo cederam espaço à dor das vítimas da imprudência e da irresponsabilidade dos organizadores do desfile. No quesito segurança a nota foi zero.
Quem responderá pelo que aconteceu?
O Sambódromo continua do mesmo tamanho. Que não se jogue a culpa nele, portanto. Mas além do tamanho dos carros e das alegorias que só faz crescer, cresceu também o número de pessoas admitidas na pista.
Era previsível que, um dia, tudo isso daria errado. Deu.(Blog do Noblat)

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