Vera Cruz: Postos de saúde reforçam estoque contra febre amarela
Após o surgimento da epidemia de febre amarela em alguns estados brasileiros, entre eles São Paulo, Goiás e Minas Gerais, a prefeitura de Vera Cruz reforçou os estoques com a vacina contra a doença na cidade. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, todos os postos possuem a quantidade suficiente para atender a população, mas não há motivo para preocupação, uma vez que não há casos confirmados na Bahia.
Até agora, segundo o último boletim divulgado pelo Ministério da Saúde, são sete notificações de febre amarela no estado, sendo que seis permanecem em investigação e uma já foi descartada. “Reforçamos as ações de vigilância e controle, com a ampliação da imunização, mas, antes de procurar o posto, o morador deve verificar se a sua vacinação está em dia”, afirma o prefeito Marcus Vinicius.
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por vetores artrópodes, que possui dois ciclos epidemiológicos distintos de transmissão: silvestre e urbano. Reveste-se da maior importância epidemiológica por sua gravidade clínica e elevado potencial de disseminação em áreas urbanas infestadas por Aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue a chikungunya e o zika vírus.
A vacina contra febre amarela é a medida mais importante para prevenção e controle da doença e apresenta eficácia de aproximadamente 95%, além de ser reconhecidamente eficaz e segura. Entretanto, assim como qualquer vacina ou medicamento, pode causar eventos adversos como febre, dor local, dor de cabeça, dor no corpo, entre outros.
A imunização deve ser feita em duas doses, tanto para adultos quanto para crianças. As crianças devem receber as vacinas aos nove meses e aos quatro anos de idade.
Para quem não tomou as doses na infância, a orientação é de uma dose da vacina e outra de reforço, dez anos depois da primeira.
Adultos que tomaram a primeira dose há menos de dez anos, também não precisam adiantar a dose de reforço. As duas doses são o suficiente para proteger durante toda a vida. Uma terceira dose não vai criar nenhuma proteção adicional.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda uma única dose para toda a vida. O Brasil, buscando uma maior segurança, adota o esquema de duas doses.(ASCOM)