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Bahia assina acordo com OAS para ficar com Fazendão e Cidade Tricolor

Cidade Tricolor durante sua inauguração, em junho de 2013 (Fotos: Robson Mendes/Arquivo CORREIO)
O Bahia ficará com o Fazendão e a Cidade Tricolor. O entendimento com as empresas OAS e Planner foi oficializado ontem através da assinatura de um acordo extrajudicial. Foi o primeiro passo – e mais importante – dos três necessários para a conclusão do trâmite. Ainda será necessária uma autorização do juiz responsável pela recuperação judicial da OAS, assim como a homologação na vara na qual tramita a ação movida pelo Bahia no ano passado contra as duas empresas. 
Em 2013, antes da intervenção judicial pela qual o clube passou, a então diretoria presidida por Marcelo Guimarães Filho transferiu o Fazendão para a OAS na negociação envolvendo a construção da Cidade Tricolor. A empreiteira posteriormente utilizou o CT como garantia em operações financeiras com a Planner.
Pelo novo acordo, o Bahia pagará R$ 6.486.505 em juízo à Planner. Mais os impostos e taxas devidos, o gasto do clube será de R$ 11,3 milhões, além de ceder 11.052,93 m² em Transcons, título do mercado imobiliário proveniente da desapropriação da antiga sede de praia, na Boca do Rio.
Além da aquisição definitiva da Cidade Tricolor, que fica entre Camaçari e Dias d’Ávila, e da recuperação do Fazendão, o acordo prevê a compra de um terreno no bairro Jardim das Margaridas que será utilizado pelo Bahia para construir outro acesso para o Fazendão. A obra, no entanto, só será realizada caso o clube decida permanecer no atual centro de treinamento. No momento, a ideia predominante na diretoria é favorável à mudança para a Cidade Tricolor e que não é viável manter as duas estruturas.
Durante participação no Programa do Esquadrão, o presidente do Bahia, Marcelo Sant’Ana, desconversou sobre o futuro dos dois centros de treinamento. Mas na semana passada, durante entrevista à TV Band, ele afirmou que a Cidade Tricolor será ocupada daqui a seis meses. Certo é que no orçamento aprovado pelo Conselho há R$ 2 milhões para reformas no novo CT, que ficou pronto em 2013 e não recebe a manutenção adequada desde então.
(Correio)

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