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Trabalhadores fazem paralisação e trens ficam sem operar no Subúrbio

Estação de trem da Calçada ficou vazia nesta quarta-feira (14), por conta da paralisação do trabalhadores que operam no serviço. Salvador. Bahia (Foto: Reprodução/ TV Bahia)
Trabalhadores dos trens do subúrbio, que fazem o trajeto entre os bairros da Calçada e de Paripe, em Salvador, pararam as atividades na manhã desta quarta-feira (14), para pedir reajuste salarial. Cerca de 15 mil pessoas usam o tranporte por dia.
Conforme o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Ferroviário e Metroviário dos Estados da Bahia e Sergipe (Sindiferro), a suspesão das atividades será de três dias e o transporte deve voltar a operar no sábado (17).
Ainda conforme o sindicato, os trabalhadores pedem aumento de 9,27%, com correção da inflação no período entre 2015 e 2016. A categoria afirma que o último reajuste dado aos cerca de 120 trabalhadores que atuam no sistema foi em 2015.
A Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Sedur), que é responsável pela Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB), que administra o sistema dos trens, informou que não há reajuste previsto para a categoria em 2016, por conta do contenção de gastos do governo.
Em nota, a Sedur informou que desde que assumiu a gestão do transporte, em maio de 2013, os salários dos funcionários foram reajustados três vezes, chegando aos 22,42%. Conforme a Secretaria, a CTB está aberta ao diálogo com os representantes dos trabalhadores para que o sistema volte a operar o mais rápido possível.
O Sindiferro, no entanto, disse ao G1, que nos últimos três anos os reajustes da categoria foram abaixo da inflanção e que acumulados, devem chegar a 15% ou 16% de aumento. O sindicato afimrou que pede também a melhoria das condições de trabalho e da estrutura dos trens que operam no sistema.

Conforme a Sedur, o sistema liga o bairro da Calçada ao de Paripe e tem 13,6 km e funciona de segunda a sábado, das 6h às 19h30 (saída do último trem), com intervalos de 40 a 45 minutos. A passagem custa R$ 0,50 centavos a inteira e R$ 0,25 centavos a meia, com gratuidade para pessoas a partir dos 60 anos.
Segundo a Secretaria, o sistema dos trens deve ser otimizado dentro do projeto do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que vai substituir o atual transporte. A licitação para o serviço, conforme a Secretaria, está prevista para ser lançada até o fim de setembro.(G1)

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