Diretório da Bahia pede expulsão da ministra Kátia Abreu, informa PMDB
A assessoria do PMDB informou que o diretório estadual da Bahia encaminhou nesta sexta-feira (1º) ao segundo-vice-presidente da legenda, Eliseu Padilha, pedido de expulsão da ministra da Agricultura, Kátia Abreu.
O pedido deverá ser encaminhado por Padilha ao presidente do partido e vice-presidente da República Michel Temer, a quem caberá arquivá-lo ou encaminhá-lo à comissão de ética da sigla.
Na última terça (29), o Diretório Nacional do PMDB se reuniu em Brasília e aprovou o rompimento do partido com o governo da presidente Dilma Rousseff, além da entrega dos cargos que ocupa no Executivo – dos 32 ministérios, a legenda está à frente de seis, incluindo cargos de segundo e terceiro escalões.
Um dia depois da decisão partidária, entretanto, Kátia Abreu postou mensagem em sua conta pessoal no microblog Twitter informando que ela e os demais ministros do PMDB não entregarão os cargos e também não deixarão o partido.
Procurada a assessoria de imprensa de Kátia Abreu informou que a ministra não comentará o assunto.
Conforme a assessoria do PMDB, o pedido de expulsão de Kátia Abreu foi movido pelo presidente do diretório estadual da Bahia, Geddel Vieira Lima.
Ex-vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal, Geddel é da ala peemedebista que vinha se posicionando contra a aliança do partido com o governo Dilma.
Foi ele o responsável por apresentar na convenção nacional da legenda, em 12 de março, a moção aprovada nesta semana pela saída do partido do governo e pela entrega de cargos ocupados por peemedebistas na administração federal.
Comissão de ética do PMDB
Atualmente, um dos ministro do PMDB, o da Aviação Civil, Mauro Lopes, secretário-geral do PMDB, já responde a um processo na comissão de ética do partido, que pode levar à expulsão.
Atualmente, um dos ministro do PMDB, o da Aviação Civil, Mauro Lopes, secretário-geral do PMDB, já responde a um processo na comissão de ética do partido, que pode levar à expulsão.
O conselho foi acionado porque ele tomou posse como ministro mesmo após decisão da convenção nacional da legenda de que nenhum peemedebista poderia aceitar cargos no Executivo até 12 de abril.(G1)