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PSL filia sete deputados e se torna a 3ª maior bancada da AL

Sete deputados estaduais anunciaram a decisão de se filiar ao Partido Social Liberal (PSL), ontem pela manhã, constituindo a terceira maior bancada da Assembleia Legislativa, atrás apenas das bancadas do PT e do PSD. Em coletiva, o presidente da Casa, deputado Marcelo Nilo, futuro presidente estadual da legenda, explicou que está sendo constituído um novo bloco político na Bahia, alinhado com a administração do governador Rui Costa – mas com espaço próprio e perspectiva de crescimento no estado. 
Além do presidente da Assembleia, integrarão a bancada do PSL os deputados Nélson Leal, único eleito pelo partido, Reinaldo Braga, Paulo Câmera, Jurandy Oliveira, Vitor Bonfim (licenciado por ocupar o cargo de Secretário da Agricultura), e Euclides Fernandes – que será o líder da bancada. A filiação será no dia três de março, estando confirmadas as presenças do presidente nacional da legenda, Luciano Bivar, governador Rui Costa e do senador Otto Alencar, além de dirigentes partidários da base governamental, parlamentares e lideranças políticas de toda a Bahia. 
MUDANÇAS 
Logo após a filiação, será formalizada a nova executiva regional, composta majoritariamente de parlamentares. Integrarão o colegiado o líder Euclides Fernandes (membro nato), e os demais deputados estaduais, exceto o secretário Vítor Bonfim. Atual presidente da legenda, Toninho Oliva será o secretário geral e o colegiado será completado com Salomão Mançur, assessor do deputado Marcelo Nilo há 26 anos. A mudança que a abertura da “janela” constitucional abriu diminuirá a representação do PDT de cinco para um deputado (Roberto Carlos), do PRP de dois para um, deputado Jânio Natal, e extinguirá a presença do PR, que só tinha o deputado Reinaldo Braga como integrante. Quanto aos dois blocos partidários (governo e oposição) não haverá alteração. 
Na concorrida entrevista, os parlamentares apontaram como razões para a troca de legenda, a relação de confiança e afinidade política que reúne a todos eles (experientes homens públicos, com muitos mandatos, excetuando Vítor Bonfim que dá seguimento à carreira do pai, o agora conselheiro do TCE, João Bonfim), conflitos nas bases interioranas, a liderança do presidente Marcelo Nilo e o desejo de constituir uma força nova na política local. 
Não foram feitas previsões quanto a número de prefeitos que se transferirão agora para a legenda, dada à proximidade da sucessão municipal, mas os parlamentares foram, unânimes em afirmar que depois do pleito o peso do PSL nos municípios será “respeitável”. A legenda não vai apresentar candidato à sucessão em Salvador onde conta com um vereador, marchando com um candidato da base do governador Rui Costa.

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