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As mudanças climáticas poderiam afetar a taxa de crescimento da população?

Hoje se fala muito sobre as mudanças climáticas que o planeta tem sofrido e a parcela de responsabilidade dos seres humanos nisso tudo, indo de desastres naturais até a extinção de espécies animais. Mas um time de economistas decidiu investigar se essas alterações no clima da Terra não estão também lentamente condenando nossa própria espécie.
Isso poderia acontecer porque quando as pessoas estão em situações de calor muito elevado, elas tendem a fazer menos sexo e, portanto, menos bebês nasceriam. Obviamente, levaria muito tempo para que isso afetasse a população humana de modo realmente impactante, mas os economistas levantaram dados para tentar desvendar se isso já não está acontecendo há algum tempo e sequer nos damos conta até hoje.
Eles reuniram informações sobre o controle de natalidade nos Estados Unidos nos últimos 80 anos. O que perceberam ao cruzarem esses dados com os registros de ondas de calor naquele país é que, entre oito e dez meses depois desses eventos climáticos, os nascimentos realmente diminuíam. No entanto, em média essa queda foi de apenas 0,4%, o que representa aproximadamente 1.165 bebês a menos a cada vez que a temperatura subiu muito acima do normal.
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Nos meses seguintes ao decréscimo de partos, sempre ocorreu uma “compensada”, com o número de gestações recuperando cerca de um terço dessa queda. O estudo ainda precisa ser revisado por outros especialistas, mas basicamente mostra que é pouco provável que as ondas de calor sejam as principais responsáveis pela queda na taxa de natalidade da raça humana.
Tanto é que os estados americanos com as maiores quantidades de nascimentos registrados são o Texas e o Alasca, o estado mais quente e o mais frio do país, respectivamente. Então as mudanças climáticas que percebemos como atípicas podem até apresentar algum impacto, embora muito pequeno, na quantidade de bebês que nascerão após elas terem acontecido. Contudo, quando as pessoas já estão habituadas a climas mais “extremos”, isso não chega a ser um problema de fato.
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