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Neto diz que não vai passar a ‘mão’ na cabeça de Paupério

O prefeito ACM Neto afirmou, na manhã desta quinta-feira, 10, que defende a apuração pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) no caso da denúncia por desvios de R$ 39,4 milhões dos cofres municipais entre 2009 e 2012, gestão do ex-prefeito João Henrique, na qual o atual secretário de Gestão da prefeitura, Alexandre Paupério, é citado como um dos envolvidos no esquema. Neto diz que “não passa a mão na cabeça de absolutamente ninguém”.
O ex-secretário de educação de JH, o deputado João Calos Bacelar (PTN) também é acusado. A ação é assinada pela promotora de Justiça Rita Tourinho.
ACM Neto informou que somente irá se manifestar após ter acesso à peça do MP-BA e conversar com Paupério, o que ainda não ocorreu por conta da agenda de atividades na Cidade Baixa, que integram o programa Gabinete da Prefeitura em Ação.
“Não posso fazer prejulgamentos nesse  momento, especialmente porque tive conhecimento, por enquanto, pela  imprensa. Primeiro eu quero tomar conhecimento do conteúdo desta ação do MP, assim como quero ter a oportunidade de  conversar com ele (Paupério) para poder me manifestar. O que eu posso garantir, desde já, é que nós defendemos que absolutamente tudo possa ser apurado”, ressaltou o prefeito.
De acordo com a peça do MP-Ba, os desvios teriam ocorrido a partir de convênios entre a Secretaria Municipal de Educação e a Fundação Escola de Administração (FEA), vinculada à Universidade Federal da Bahia (Ufba). Paupério aparece nas investigações como sócio de empresas que firmaram 17 contratos com a FEA, sem prova da realização dos serviços.
ACM Neto frisou que defende o trabalho do MP-BA e da Justiça no caso. “Não passo a mão em nenhum tipo de ato que  possa desviar uma conduta da administração pública. Todos sabem qual é a minha linha de atuação, o meu  compromisso firme com a ética, a moralidade, a transparência. A gente não passa a mão na cabeça de absolutamente ninguém.”, destacou.
O prefeito enfatizou, ainda, que as denúncias nada têm a ver com a sua gestão. “Os episódios referidos têm  relação com a administração passada. Nenhuma relação com a prefeitura de Salvador, nem  de empresas, nem com a própria Fundação Escola de Administração”, disse.
Frisou, também, que não há relação destas empresas, nem da própria FEA, com a administração atual. “De janeiro de 2013 para cá, a relação não existe. Nesse aspecto eu posso garantir que a administração atual não tem absolutamente nenhum envolvimento,  nem de perto nem de longe com nada disso que eventualmente possa ter acontecido na  gestão passada”, finalizou.(A Tarde)

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