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Bahia deve oficializar acordo com a Fonte Nova

O Bahia pretende tornar oficial nas próximas semanas seu novo acordo com a Fonte Nova, acordado entre as partes em abril, mas que ainda não foi assinado. Desde então, o clube tem jogado no estádio por força de um aditivo do antigo contrato.
A extensão, por sua vez, teve a duração de cinco meses e também se encerrou, em 4 de setembro. Por causa disso, o Tricolor enfrentou o Macaé, terça-feira, e o Bragantino, anteontem, por meio de contratos pontuais com a arena.
O que vinha emperrando a oficialização do vínculo, que terá a duração de três anos, era a criação do novo plano de sócios do Bahia. A informação foi confirmada por nota publicada pela assessoria da Fonte Nova.
Clube e arena decidiram segurar a assinatura a fim de negociar pontos específicos do plano. O principal deles é o substituto do programa Torcedor Oficial do Bahia (TOB) e do Arena Tricolor, que garantiam acesso dos sócios ao estádio e cujas receitas era divididas entre Bahia e Fonte Nova.
“Quando entramos em acordo, em abril, não estipulamos no protocolo de intenções (documento que assegura o entendimento entre as partes) nada relativo ao plano de sócios porque ele não estava inteiramente formulado ainda e o produto inicialmente não havia despertado o interesse da arena”, explicou o vice-presidente tricolor, Pedro Henriques.
“Queríamos que o modelo que garante acesso ao estádio fosse dividido, mas não houve interesse deles nesse tipo de parceria. Só que a administração da arena mudou, vieram novas pessoas, e passamos a negociar isso. Demorou mais do que a gente gostaria, mas felizmente chegamos a um acordo bom para as duas partes, principalmente para o torcedor do Bahia, que vai ter um produto diferente e com um valor bastante razoável”, completou Henriques.
O novo plano de sócios passará, em breve, por análise do Conselho Deliberativo. A perspectiva é que seja lançado até o fim deste mês. Henriques  confirmou que a assinatura do novo contrato será em breve: “O documento está feito, daí é só um detalhe de como será a cerimônia de assinatura, se vamos ter um evento, é um trabalho que está sendo feito por nosso marketing e pelo da arena”.
Ajuste de contas
O Bahia diz não correr riscos de sair prejudicado por ter ficado cinco meses com um aditivo do contrato, e nem por ter feito os acordos pontuais para jogos.

“Depois da assinatura do contrato, vamos fazer um encontro de contas. Tudo o que aconteceu de abril até aqui, vamos analisar como se o contrato futuro estivesse vigente”, afirmou Henriques. “Se o Bahia tiver que receber alguma coisa a mais, vamos receber. Se por acaso a gente recebeu a mais, nós vamos compensar no futuro, mas acredito que vamos receber mais”.

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