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Vale a pena investir em um smartphone com tela nas bordas?

O lançamento do Galaxy S6 Edge está próximo e, ao que tudo indica, a Samsung pretende adotar telas na borda do aparelho. O recurso já faz sua estreia no Galaxy Note Edge, que chegou a poucos mercados, mas pode se tornar bastante popular com o anúncio do novo top de linha Android. No entanto, será que vale a pena investir em um smart com tela lateral? Confira a análise do TechTudo.

Afinal, o que é e como funciona essa tela lateral?
Anunciada como a “próxima inovação” do mundo dos smartphones pela Samsung, a tela lateral funciona visualmente como uma espécie de extensão do display frontal do aparelho. Em outras palavras, é como se a fabricante esticasse o painel para as bordas, eliminando as partes metálicas ou de plástico. No entanto, ao invés de trabalharem juntas, ambas operam individualmente.
Apresentada pela primeira vez no Galaxy Note Edge, a tecnologia da Samsung permite que o usuário possa dar dois comandos ao mesmo tempo: um na tela principal e outro na lateral. Assim, o não é preciso trocar de aplicativo o tempo todo para poder acessar informações ou fazer pequenas atividades, como ver anotações e calcular.
No Galaxy S6 Edge, apontado como provável lançamento no MWC 2015, a Samsung pode ir um pouco mais além. Rumores recentes indicam que a fabricante pode adotar duas telas laterais ao invés de uma. Com isso, o usuário teria uma terceira opção de execução de tarefas, configurações ou qualquer funcionalidade que a fabricante venha a adotar.
Quais as funcionalidades da tela lateral?
Embora muitos consumidores se questionam sobre a utilidade da segunda tela, a Samsung é direta: o display lateral é recomendado para quem deseja levar o conceito de multitarefas a sério. Ou seja, a linha Edge oferece ao consumidor a possibilidade de executar um aplicativo na tela principal e realizar comandos menos importantes na lateral.
Entre as tarefas atualmente apresentadas, a tela lateral da Samsung pode trazer pequenos atalhos para os principais aplicativos utilizados pelo usuário, que não precisará retornar à tela principal para trocar de app. Por exemplo, enquanto navega no Facebook, será possível abrir as suas mensagens, lista de contato ou navegador da Web apenas com um toque na lateral do aparelho.
Outras funções adotadas incluem a possibilidade de controlar a reprodução de música no display lateral através de pequenos controles, visualizar anotações, tuítes de amigos, placares de jogos, mercado de ações, entre outros. No Galaxy Note Edge, há ainda tarefas simples do dia a dia, como gravador de voz, cronômetro, régua e lanterna.
Para o Galaxy S6 é possível que a Samsung lance mais funcionalidades de fábricas para atrair o consumidor, atualizando também as já existentes. Desde o lançamento do Note Edge, a fabricante disponibilizou kits de desenvolvimento para que apps e recursos de terceiros pudessem ser lançados para a tela lateral. Porém, é provável que as novidades demorem um pouco a chegar, já que o aparelho foi disponibilizado em poucos países e ainda é pouco utilizado.
Vale a pena comprar?
A tela lateral, assim como outras novidades, levantou diversas dúvidas e expectativas entre os consumidores mais ligados em tendências e fanáticos por tecnologia. Entretanto, é preciso analisar alguns fatores antes de colocar a mão no bolso. O primeiro deles é o seu perfil de usuário.
Se você quer estar por dentro de tudo o que é novidade entre os smartphones e não se importa de pagar mais caro por isso, a linha Edge pode ser uma boa escolha. Os aparelhos são recomendados ainda para quem não gosta de dar muitos toques para executar ações ou prefere trabalhar com notificações mais espaçadas na lateral do aparelho. Caso esses não sejam seus objetivos, o melhor é comprar um top comum.
Outros quesitos fundamentais a serem analisados são o preço e a disponibilidade. Como se tratam de telefones conceituais, a Samsung deve cobrar um alto valor pelo S6 Edge tal qual o fez com o Note Edge. Com isso, o valor do smartphone no Brasil deve beirar facilmente os R$ 4 mil. Isso se ele for lançado aqui, já que o Note Edge ficou restrito a apenas alguns mercados, excluindo o nosso.
Por fim, a melhor saída para o consumidor fanático por novidades, mas controlado, é esperar para ver se a ideia vai realmente pegar. Com alguns meses, será possível perceber se desenvolvedores se interessarão pelos aparelhos da Samsung, se estes terão boas vendas e até mesmo se outras fabricantes adotarão a tela lateral. Assim, será mais fácil garantir que você não desperdiçará dinheiro com uma tecnologia avançada, mas mal utilizada.
(Thechtudo)

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