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Cinco lições de Brasil x Chile

A seleção brasileira manteve a escrita e derrotou o Chile em amistoso disputado em Londres. Foi o último teste do técnico Dunga antes da convocação para a Copa América. Foi um jogo truncado, de muitas faltas e poucas chances de gol. Mais uma vez a seleção brasileira começou devagar, presa à forte marcação chilena. Com diversas alterações no meio-campo, o Brasil sentiu a falta de entrosamento. No duelo Neymar x Alexis Sanchez, os dois ficaram empatados e parados na marcação. 

Com o gol de Firmino resultando da jogada mais típica da seleção de Dunga – o contra-ataque – o time vai mostrando que a base está pronta para o torneio o sul-americano. 

Abaixo, Chevrolet Brasil Global Tour destaca os principais pontos da vitória brasileira: 

Mais um começo lento



Assim como no jogo contra a França, a seleção brasileira demorou para engrenar no jogo. Com seis reservas em campo, o time sentiu a falta de entrosamento e se deixou envolver pela forte marcação chilena. A equipe criou pouco, quase não levou perigo ao gol chileno e ainda caiu na catimba do Chile. Jogadores como Mendel abusaram das faltas, principalmente em cima de Neymar. Mesmo com Marcelo jogando adiantado, algo que não acontece no esquema de Dunga, o Brasil não soube sair da marcação do Chile. Apenas no segundo tempo a equipe jogou mais solta e com mais velocidade.

Chances mal aproveitadas



Com Fernandinho, Douglas Costa, Philippe Coutinho e Souza no meio campo, a seleção brasileira pouco produziu. Os jovens talentos do Brasil não renderam e o time brasileiro fez um primeiro tempo abaixo do esperado. Faltou entrosamento e sobrou toque de bola para os lados, sem efetividade. Coutinho, ídolo na Inglaterra, não mostrou o que se esperava dele. Assim como o meia Souza. Neymar, isolado, parou nas faltas da defesa chilena. O jogo ruim não significa que esses jogadores estejam fora da seleção, mas fica claro que o meio-campo titular formado por Willian, Oscar e Luiz Gustavo ganhou força com Dunga.

O falso 9 ganha força



O ataque com um jogador fixo na área parece ter acabado na seleção. Luiz Adriano passou em branco em todos os sentidos contra o Chile. Produziu muito pouco, talvez por conta de um meio-campo lento e sem opções de ataque. A cada jogo fica claro que a opção de Dunga pelo chamado falso 9 é a melhor para a seleção brasileira. A entrada de Firmino em pouco tempo mostrou que a seleção joga melhor com atacantes caindo pelas laterais e soltos no meio. Ao lado de Neymar, Firmino deu mais movimentação ao time do Brasil e logo abriu o placar. Com Diego Tardelli o jogador mostrou que está na briga para ser titular no ataque do Brasil.

Roberto Firmino, quatro jogos e dois gols



O jovem Roberto Firmino praticamente carimbou o passaporte para a Copa América. Com personalidade, velocidade e precisão, entrou em campo para decidir o jogo. Recebeu de Danilo, driblou o goleiro com categoria e tocou para o gol. Firmino é versátil podendo jogar tanto no meio quanto no ataque. É um forte concorrente para Diego Tardelli, que vinha reinando sozinho como o falso 9 de Dunga. Com o gol marcado contra o Chil, Firminou mostrou que veio para ficar.

Marcelo ou Filipe Luís?



São estilos diferentes. Marcelo é mais ofensivo enquanto Filipe Luís joga mais fixo na lateral. O jogador do Chelsea é um dos homens de confiança de Dunga, mas não vem jogando no time inglês. Já Marcelo é titular absoluto do Real Madri, tem mais experiência e recuperou o bom futebol. Remanescente da Copa do Mundo, não foi aproveitado nas primeiras convocações, mas recebeu uma nova chance e mostrou bom futebol contra o Chile. A escolha agora caberá a Dunga.
(Goal)

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