Tia Eron diz que morte de Rilza Valentim provoca lacuna na política baiana
Sentida com a morte prematura de Rilza Valentin, prefeita da cidade de São Francisco do Conde, a vereadora de Salvador, Tia Eron – PRB disse que “esse é um momento de dor e tristeza, pois a morte de Rilza deixa uma enorme lacuna não só como mulher negra e prefeita. Mas sobre tudo, a Bahia perde uma amiga sincera, irmã queridíssima e mãe devotada que, como política, ocupou o maior cargo de um dos municípios mais ricos do Brasil, São Francisco do Conde”, exclama.
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Tia Eron, ainda acrescentou que Rilza Valentin ensinou uma nova forma de fazer política: sem ódio e sem paixão, mas simplesmente com grandeza humana. A morte de prefeita de São Francisco do Conde acontece exatamente na véspera da data em que a capital baiana comemora 25 de julho, como o Dia Municipal da Mulher Negra, instituído pela própria Tia Eron que é presidente da Comissão Permanente de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara de Vereadores de Salvador. Na mesma data, também é comemorado o Dia da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha.
Para comemorar essas datas, foi instituído o prêmio Maria Felipa que é um troféu de honra ao mérito concedido às mulheres afrodescendentes com destaque na luta pela igualdade racial. Maria Felipa foi uma heroína negra que lutou em Itaparica, pela independência da Bahia, contra a invasão estrangeira e Rilza já foi homenageada na Câmara. A ideia da vereadora em prestar essa homenagem é porque na história, a maioria das mulheres negras são submetidas a opressão de gênero e ao racismo e assim, a Eron estar atenta para coibir essa prática abusiva e desrespeitosa