Graça livrou sua gestão, mas não a de Sérgio Gabrielli
O depoimento da presidente da Petrobras, Graça Foster, confirmou que a compra da refinaria Pasadena foi um mau negócio. Graça disse que isso era inquestionável. Houve prejuízo contábil com a operação, o que é um fato, e todas as propostas de compra da refinaria, para a Petrobras, foram com valores mais baixos do que a petrolífera brasileira pagou. Vender, portanto, seria ter mais prejuízo.
Ela confirmou a versão da presidente Dilma, que alegou não saber de cláusulas no contrato de compra, como a garantia de remuneração mínima e obrigação de compra em caso de discordância entre os sócios.
Graça explicou que, apesar de a Petrobras ter poder de decisão, o contrato era muito favorável a Astra para que ela sempre criasse um impasse. Dessa forma, ela pôde forçar a separação e ser indenizada.
A presidente da Petrobras afirmou que a Astra pagou US$ 360 milhões pela empresa, mas houve uma manobra contábil para lançar apenas US$ 46 milhões e driblar o fisco americano.
or Míriam Leitão