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Para Vereador a exclusão e reajuste do IPTU é mais uma de suas ações nefastas

O vereador Hilton Coelho (PSOL) reafirmou suas críticas ao reajuste do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) e avalia como de aprofundamento da exclusão a gestão do prefeito ACM Neto. “Só podemos qualificar de aprofundamento da exclusão as medidas até o momento tomadas pela atual administração. Os camelôs foram tirados das áreas históricas, como a da Praça Cayru, as baianas de acarajé não podem atuar nas praias, os vendedores ambulantes de cervejas não podem vender marcas concorrentes às das patrocinadoras das festas populares, o desqualificado Instituto Alfa e Beto tem seu contrato mantido com a prefeitura na rede municipal de ensino desprezando as suas coordenadoras e professoras. São, para mim, exemplos do descaso do prefeito ACM Neto com a opinião pública”, disse.

“Para piorar, em sua fala na sessão de segunda-feira, 3, ACM Neto reafirmou que a Linha Viva está mantida. Para nós isso significa cobrar pedágio dentro de Salvador com mais de 20 praças de arrecadação. Sem cerimônia a prefeitura concedeu isenção às empreiteiras na condição de incorporadora da construção civil. Para fechar com chave de ouro seu pacote de maldades, resolve que depois de 20 anos sem reajuste no IPTU fazer as possíveis correções de uma única vez. Este aumento do IPTU foi quase seis vezes maior do que a inflação do ano passado”, argumenta o socialista.

Hilton Coelho finaliza lembrando que o salário da maioria dos contribuintes não teve o mesmo reajuste e, sendo assim, não terão condições de pagar o que está sendo cobrado de forma descabida, como ele qualifica. “Sabemos que algumas residências tiveram aumento superior ao limite permitido pela própria lei, portanto, ele ainda é ilegal. Parece que o prefeito quer que os soteropolitanos fiquem sem comer, porque para muitos pagar o tributo significa ficar sem comer. Serão os trabalhadores que mais uma vez pagarão a conta dos desatinos dos governantes. Não podemos esquecer que este prefeito se recusou a fazer a auditoria da dívida pública decidindo proteger os grandes devedores e os grandes grupos econômicos. Assim, o prefeito fez a sua escolha, e não foi ficar ao lado do trabalhador. Vamos recorrer à Justiça junto com várias vereadoras e vereadores, a exemplo da bancada do PCdoB na certeza da vitória. Reivindicamos que, assim como foi feito em São Paulo, este aumento ilegal e inconstitucional do IPTU seja imediatamente suspenso”, finalizou.

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