Partidos se mobilizam de olho na Câmara e Assembleia Legislativa
Após darem os primeiros passos na indicação dos líderes das chapas majoritárias, os partidos intensificam a corrida para recrutar e mobilizar o exército de candidatos às vagas na Assembleia Legislativa e a Câmara Federal. Pelo menos esse tem sido o caminho trilhado pelas executivas estaduais do PT e do PSB, que já ensaiam colocar o bloco na rua para as eleições de 05 de outubro, tendo à frente respectivamente os pré-candidatos ao Palácio de Ondina, Rui Costa (PT) e Lídice da Mata (PSB).
Os partidos de oposição, DEM, PMDB e PSDB se organizam para lançar um grande número de postulantes, mas devem movimentar mais os quadros, depois de baterem o martelo sobre o nome que irá concorrer ao governo.
Numa decisão aprovada na primeira reunião da nova Comissão Executiva, o PT lançou um prazo de inscrição para as pré-candidaturas de deputado estadual e federal, até o dia 22 de fevereiro. Conforme anúncio do partido, os interessados devem procurar as secretarias de administração e finanças na sede estadual do partido.
Segundo o presidente estadual da sigla, Everaldo Anunciação, a ideia é fazer uma “triagem”. “Óbvio que vamos levar em consideração a densidade eleitoral, a relação com os movimentos sociais e o olhar especial para as mulheres e os jovens”.
Na eleição passada, o PT teve o número de 25 postulantes a federal e 30 para estadual. “A expectativa é manter ou aumentar em 20%”, disse.
O PSB, em parceria com a Rede, realizou essa semana o primeiro encontro de pré-candidatos a deputado federal e estadual, em um hotel, no Corredor da Vitória. “Nós temos que ter os nossos generais, o nosso exército para iniciarmos essa batalha”, disse Lídice, que é também presidente estadual da sigla.
Na oposição, os principais defensores da unidade, DEM, PSDB e PMDB, sinalizam que o caminho ficará mais aberto para a realização de eventos, depois da definição da majoritária. “Depois disso vamos fazer encontros regionais. A expectativa é de dobrar o número de estaduais e federais”, disse o presidente estadual do DEM, Paulo Azi. Segundo ele, o primeiro critério a ser respeitado é a ficha limpa.
O DEM sairá com cerca de 50 para estadual e 20 para federal.
No PMDB, o presidente estadual, Geddel Vieira Lima, disse que já houve a fase de arregimentação dos pré-candidatos, mas que há um trabalho de “estímulo as candidaturas das mulheres”.