PolíticaSem categoria

Direl divulga balanço da produção legislativa de 2013

A Diretoria Legislativa da Câmara
 Municipal de Salvador (Direl) divulgou nesta sexta-feira (20) o balanço da produção legislativa de 2013, revelando que a Casa realizou 90 sessões ordinárias, quando foram aprovados 136 projetos de lei, três de lei complementar, um de emenda à Lei Orgânica, 64 de resolução, cinco de decreto legislativo, 369 indicações, 64 moções e 194 requerimentos. Além disso, foram promovidas 51 sessões solenes, 53 especiais e uma extraordinária e 42 entidades da sociedade civil utilizaram a Tribuna Popular.
PRODUÇÃO LEGISLATIVA – 1º PERÍODO LEGISLATIVO – 17ª LEGISLATURA
Sinopse – Dezembro/2013
Sessões: Ordinárias
                Solenes
                Especiais
                Extraordinárias
                Itinerante
90
51
53
01
Tribuna Popular (uso)
42
Discursos proferidos
6.127
Pareceres
1.423
Votos em separado
85
Reuniões de Comissões
206
Eventos de Comissões
73
Emendas apresentadas
345
Emendas à LOM promulgadas
03
Leis sancionadas
148
Leis promulgadas
02
Vetos: Aceitos
           Rejeitados
13
Projetos de Lei apresentados
Aprovados
930
136

Projetos de Lei Complementar apresentados

Aprovados
03
03

Projetos de Emenda à LOM apresentados

Aprovados
10
01

Projetos de Resolução apresentados

Aprovados
112
64

Projetos de Decreto Legislativo apresentados

Aprovados
06
05

Projetos de Indicação apresentados

Aprovados
879
369

Moções apresentadas

Aprovadas
84
64

Requerimentos (Plenário) apresentados

Aprovados
284
194
Requerimentos administrativos apresentados
4.586
Registros
1.936
Ofícios expedidos
2.882
           
                                                                 FONTE:DIREL (N)    19/12/13

—————————————————————————————————————————————————————————–

Ouvidoria propõe conferência sobre transporte em Salvador
Sugestão foi apresentada pela ouvidora Aladilce Souza em audiência sobre licitação do setor no MP
Marcada pela tensão e críticas dos movimentos sociais à proposta da prefeitura, a Audiência Pública sobre o Sistema de Transporte Público de Salvador, promovida pelo Ministério Público do Estado na manhã de quinta-feira (19), apontou a necessidade de um diálogo mais amplo sobre a licitação do setor. A ouvidora-geral da Câmara Municipal, Aladilce Souza (PCdoB), que integrou a mesa do encontro, propôs a realização de uma conferência municipal sobre os transportes, que englobaria ainda o debate da mobilidade urbana.
Ela lembrou que os vereadores já aprovaram um projeto de indicação por unanimidade, para a realização do encontro. Aladilce acredita que essa é uma oportunidade única. “Para que tenhamos um sistema de transportes seguro, rápido e de qualidade, é preciso ampliar esse debate, inclusive para se pensar a licitação junto a um plano diretor de mobilidade urbana”, ressaltou. O Secretário de Urbanismo e Transportes, José Carlos Aleluia, se dispôs a analisar a possibilidade de realizar a conferência.
Essa é a primeira discussão pública feita pela atual administração. A Ouvidoria da Câmara Municipal já havia se antecipado e realizado uma Audiência Pública sobre o assunto no dia 13 de novembro, que lotou o auditório da Biblioteca Pública dos Barris.
Críticas
O secretário foi criticado por integrantes dos movimentos sociais que lotaram o auditório da sede do Ministério Público, em Nazaré. Integrantes de entidades sociais se queixavam do modelo de audiência, e criticavam a postura do secretário. A promotora do Ministério Público (MP) Rita Tourinho paralisou os trabalhos, e chegou até a propor que, se não houvesse condições, o MP se retiraria da discussão. Depois de 12 minutos os ânimos se acalmaram, e a audiência seguiu.
As principais queixas apontadas foram quanto ao tempo da concessão para o vencedor da licitação (30 anos), e a escolha da outorga baseada apenas na oferta de maior valor – e não contemplando aquele que oferecer o preço da tarifa. “O período proposto tem como base o retorno do capital investido. O valor obtido será revertido em benefícios para o sistema de transporte”, disse José Carlos Aleluia.
A explicação não convenceu integrantes dos movimentos sociais. O Movimento Passe Livre (MPL), protocolou no Ministério Público um pedido de suspensão da licitação como está sendo proposta. “Em nenhum momento se fala dos horários a serem cumpridos pelas linhas de ônibus. Além disso, o interesse do cidadão não está sendo contemplado, já que o valor da tarifa continua o mesmo, e sofrerá reajustes anuais com base na inflação”, ressaltou um representante do MPL.
Outra crítica feita durante a audiência foi quanto a situação dos ambulantes das estações de transbordo. O secretário disse que responderia “em outro momento”, já que ali estava em discussão a licitação do transporte. Revoltados, integrantes da categoria deixaram o auditório sob protesto. O gestor também não respondeu quando foi provocado por lideranças de movimentos sociais sobre a proposição de sete pessoas por metro quadrado – quando a recomendação internacional é de três e meio no máximo.
O Ministério Público pediu a realização de pelo menos mais uma audiência, apesar de outras duas sobre o assunto terem ocorrido durante a administração passada. “Acreditamos que há questões que precisam ser esclarecidas. Nos reunimos com mais de 15 especialistas, e elaboramos um documento para a prefeitura. O objetivo é melhorar o edital, com contribuições e sugestões”, declarou a promotora Hortência Gomes.
Além do MP e da SEMUT, a audiência contou ainda com a presença de representantes do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da Procuradoria geral do Município, integrantes de associações de bairro e do sindicato dos rodoviários. Os vereadores Hilton Coelho (PSOL), Sílvio Humberto (PSB) e Gilmar Santiago (PT) também estiveram presentes.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *