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Enem tem ‘muito o que avançar’, diz Inep

Desde o ano passado, as falhas de logísticas de aplicação e de correção do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) parecem cada vez mais distantes. Para quem lida com o tema mais espinhoso do Ministério da Educação todos os dias, pelo menos, a etapa de provar que o exame pode acontecer sem problemas parece superada.
Mas os desafios impostos por uma prova que é feita para mais de 5 milhões de estudantes se candidatarem às vagas de universidades federais , todos os anos, estão longe do fim. O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Luiz Cláudio Costa, admite que, apesar das melhorias, ainda é preciso mudar a avaliação.
“A avaliação é muito positiva e, evidentemente, que, como processo, ainda temos muito o que avançar”, reconhece. Para o matemático e professor universitário que deixou o cargo de reitor da Universidade Federal de Viçosa para se tornar secretário no MEC, é preciso pensar, nesse momento, menos nas questões logísticas da prova e mais nas pedagógicas.
Costa se preocupa com o aproveitamento dos resultados do exame pelas escolas (para garantir mais qualidade de ensino) e com o que chama de “legado” do Enem para a educação brasileira: professores mais treinados, currículos mais interessantes. Ele gostaria de ver as escolas brasileiras mais integradas ao trabalho do Inep.
Além disso, Costa contou seus planos para o futuro do órgão, as metas que pretende executar até o ano que vem e quais são os aspectos que ainda o incomodam no Enem, projeto de mais visibilidade do Inep.
(IG)

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