João ataca vereadores ingratos que desaprovaram suas contas
O ex-prefeito João Henrique Carneiro (PSL) usou seu programa Papo livre com João, da Rádio 100, para executar, nesta quarta-feira, 2, sua “vingança” contra vereadores que o traíram, na votação aberta do relatório das contas de 2011, rejeitadas por 25 votos a 10.
Ele aproveitou uma longa entrevista que fez com o vereador Geraldo Júnior (Solidariedade), um dos que lhe permaneceram fiéis, para desancar os antigos aliados, a quem chamou de “ingratos”.
“Assessorado” pelo colega de bancada, o radialista Jackson Campos, João Henrique fazia questão de assinalar que, na sua gestão, fez vários favores a muitos que votaram contra ele. “Tem vereador que diz representar o bairro da Liberdade, que teve tudo na gestão passada, mas, na hora que essa gestão precisou de uma solidariedade, ele foi o primeiro a puxar outros vereadores do PMDB a votar contra João Henrique”, disse numa referência a Alfredo Mangueira.
Nesse momento, Campos aproveitou para ampliar a porrada. Sem citar o nome, acusou o mesmo vereador de “gostar muito de trio elétrico” e ao promover uma festa na Liberdade, domingo passado, provocar muitas agressões entre os foliões.
“Esse vereador tem outras funções que a gente sabe qual é”, insinuou o locutor, numa alusão às ligações de Mangueira com o jogo do bicho. João interrompeu para filosofar: “A vida é assim, um dia por cima, outro por baixo e a roda-gigante rola”.
Atendidos
Quando o tema foi a saúde do município, sobraram bordoadas para os vereadores Palhinha (PP), Joceval Rodrigues (PPS), Alan Castro (PTN), Isnar Araújo (PR), que teriam sido, sempre, muito “bem atendidos” pela ex-secretária de Saúde Tatiana Paraíso, mulher de João Henrique. Conforme ele, muitos puderam se reeleger “graças ao apoio que tiveram dos secretários”. João cobrou a fidelidade perdida. Assinalou que todos “reparam muito para as pessoas gratas e ingratas”. E disse que, assim como foram ingratos com ele, podem fazer o mesmo com outro prefeito.
Prometeu, ao longo da semana, falar nomes de outros vereadores que teriam sido ajudados por sua gestão. Ele reclamou até de um oposicionista notório, o vereador Gilmar Santiago (PT), que foi chefe da Casa Civil de sua primeira gestão.
Nesse momento, Campos aproveitou para ampliar a porrada. Sem citar o nome, acusou o mesmo vereador de “gostar muito de trio elétrico” e ao promover uma festa na Liberdade, domingo passado, provocar muitas agressões entre os foliões.
“Esse vereador tem outras funções que a gente sabe qual é”, insinuou o locutor, numa alusão às ligações de Mangueira com o jogo do bicho. João interrompeu para filosofar: “A vida é assim, um dia por cima, outro por baixo e a roda-gigante rola”.
Atendidos
Quando o tema foi a saúde do município, sobraram bordoadas para os vereadores Palhinha (PP), Joceval Rodrigues (PPS), Alan Castro (PTN), Isnar Araújo (PR), que teriam sido, sempre, muito “bem atendidos” pela ex-secretária de Saúde Tatiana Paraíso, mulher de João Henrique. Conforme ele, muitos puderam se reeleger “graças ao apoio que tiveram dos secretários”. João cobrou a fidelidade perdida. Assinalou que todos “reparam muito para as pessoas gratas e ingratas”. E disse que, assim como foram ingratos com ele, podem fazer o mesmo com outro prefeito.
Prometeu, ao longo da semana, falar nomes de outros vereadores que teriam sido ajudados por sua gestão. Ele reclamou até de um oposicionista notório, o vereador Gilmar Santiago (PT), que foi chefe da Casa Civil de sua primeira gestão.
(A Tarde)
