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Candidatura de Lídice na Bahia se fortalece com Marina no PSB

Lídice da Mata (Foto: Agência Senado)
Se já nos referimos aqui ao tirocínio da senadora Lídice da Mata nos passos que dá em sua trajetória política, forçoso é destacar-lhe, também, a estrela.
A presença de Marina Silva no PSB causa agitação em vários Estados entre os seduzidos pela famosa “terceira via”, mas é Lídice quem, na Bahia, colhe os melhores frutos, apesar de ter estranhado a história de início.
Um sinal evidente, embora ainda não perfeitamente claro para o público, é a procura que o PSB tem sofrido por parte de deputados e outras lideranças desejosos de estudar uma opção eleitoral.
Isso sugere o impacto que teve Marina sobre uma candidatura que era praticamente inevitável, ainda que contra a vontade da dona, mas que agora agrega uma qualidade inesperada, capaz de levar a senadora ao segundo turno.
Não se trata de a força e a simpatia de Marina fazerem com que os baianos votem em Lídice, mas dos pontos de afinidade entre ambas, como o eleitorado de opinião e a marca de “não-direita” que carregam. Melhor parceria não haveria.
Bater em Wagner é com Geddel ou Souto  – A candidatura da senadora Lídice ao governo do Estado, contra seus históricos aliados, é hoje um fato absolutamente concreto. Alta fonte do PSB disse a Por Escrito que “´só no caso extremo e impensável de rompimento com Eduardo” ela não disputaria.
Para o partido, porém, as circunstâncias não são nenhum empecilho: “Participamos do governo Wagner e vamos defender o aprofundamento das realizações do governo. temos divergências, mas não a obrigação de bater. Não seremos de oposição, isso é com Geddel ou Paulo Souto”.
O PSB também não vê nenhuma traição ou descumprimento de compromisso com os antigos aliados. “O ciclo de Wagner, ao qual somos leais, está acabando. Não fizemos com ele qualquer acordo para a frente, para apoiar Rui Costa ou qualquer outro”.
Eliana na mira  – No âmbito burocrático, as coisas começam a acontecer na Bahia, com a filiação ao PSB de Júlio Rocha e Rose Bassuma, principais articuladores locais do adiado Rede Sustentabilidade.
Um dos objetivos dos novos “socialistas” é filiar a ministra Eliana Calmon, que havido sido convidada pelo Rede e, como magistrada, tem prazo até abril, visando lançá-la na chapa majoritária como senadora.
Compensação – O deputado Sargento Isidório bem que poderia rever sua posição de deixar o PSB por causa da filiação do presidente do Grupo Gay, Marcelo Cerqueira.
Afinal, ele acaba de ganhar como correligionária ninguém menos que Marina Silva, uma evangélica para pastor nenhum botar defeito.
(Jornal da Mídia)

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