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Manifestantes marcam protesto em Morro do Chapéu para receber Jaques Wagner

wagnerA passagem do governador Jaques Wagner na Chapada Diamantina nesta sexta-feira (16) não vai ser fácil como foi na semana passada. É que o movimento “Do Povo para o Povo”, do município de Morro do Chapéu, prepara uma recepção às margens da “Estrada do Feijão” (BA-052) a partir das 8h. Com faixas e cartazes expondo frases como “Sem UPA não há Uvas!”, os manifestantes farão a intervenção durante a “Colheita das Uvas da Safra 2013″, que será realizada na “Unidade de Observação de Videiras Viníferas para Elaboração de Vinhos Finos de Morro do Chapéu”, com a presença do chefe do Executivo baiano.
De acordo com texto enviado ao Jornal da Chapada, os manifestantes questionam a falta de serviços de saúde no município, como o não funcionamento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA). “Se porventura o governador ou qualquer membro de sua comitiva passar mal, onde e como será atendido?. Isso por causa da única unidade hospitalar do município não possuir material sequer para realizar um curativo”. Ainda conforme os manifestantes, “como receber tantas autoridades políticas e profissionais sendo que a região não tem condições para um simples atendimento de saúde, a educação é sem qualidade e falta até mesmo infraestrutura, pois o saneamento básico também está entre as obras inacabadas”.
“A saúde é um caos nacional, mas entendemos que se houver interesse, pode e deve oferecer um serviço mínimo, digno e de qualidade. Em maio de 2013, a cidade ficou abalada com a morte de três bebês em 24 horas, na única maternidade de Morro do Chapéu. Uma equipe de servidores da 16ª Dires [Diretoria Regional de Saúde] apresentou um relatório com alguns pontos críticos que podem ser solucionados se o interesse pela vida for maior que o interesse político”, diz o texto enviado ao Jornal da Chapada.
Entre os pontos destacadas na área da saúde em documento do movimento estão que de dezembro de 2012 a maio de 2013 foram registrados 20 mortes de recém-nascidos; que todos os partos foram realizados por enfermeiros; que existe a ausência de um obstetra; que existem médicos plantonistas sem qualificação para atender na maternidade; que há rasuras e alterações em prontuários e que o administrador da unidade atua por meio de liminar, pois a Associação mantenedora não o aceita como gestor.
Jornal da Chapada 

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