Feira de atrasos: em São Joaquim
(Foto: Robson Mendes)
A cargo da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Bahia (Conder), a remodelação de São Joaquim, um espaço de 40 mil m², terá investimento aproximado de R$ 60 milhões e foi dividida em três etapas. Duas foram cumpridas, mas a terceira emperrou no caminho.
A primeira etapa foi a adequação de um espaço para receber os feirantes provisoriamente. Então, em dezembro de 2011, ficou pronto o Galpão Água de Meninos, cedido pela Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba). Ao lado, fica o Pátio dos Grossistas, área de carga e descarga onde agora há feirantes.
A segunda etapa do projeto, também já concluída, previa dragagem e reestruturação da enseada da feira, onde aportam embarcações com mercadorias. Ali, também foi instalado um píer flutuante.
Como a Caixa Econômica Federal só liberou os R$ 29 milhões do governo federal este mês, os serviços já realizados foram custeados pelo estado. Para a adaptação do Galpão Água de Meninos e do Pátio dos Grossistas e a remodelação da enseada foram investidos cerca de R$ 20 milhões, segundo a Conder.
Os serviços na primeira fase do “miolo”, porém, contaram com poucos recursos. Em dezembro de 2011, um material de divulgação da Conder previa que a reforma completa da feira seria finalizada no primeiro semestre de 2014.
Em janeiro deste ano, também num material de divulgação da autarquia, o prazo já é dezembro de 2014. No mesmo material, a entrega da primeira fase é prometida para junho último, o que, como se vê, não ocorreu.
(Correio)