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Deputados comentam declaração de Lídice da Mata sobre governo Wagner

Dirigentes de partidos da base governista minimizaram, nessa sexta-feira (16/8), a declaração da senadora Lídice da Mata (PSB), pré-candidata ao governo baiano, que em entrevista concedida à Tribuna disse que a Bahia poderia avançar mais em políticas públicas.
Apesar de não encarar a declaração da senadora como uma crítica ao governo Jaques Wagner (PT), integrado também pelo PSB, o presidente estadual do PT, Jonas Paulo destacou que o governo petista já promoveu grandes avanços no Estado, sendo o principal “a transição democrática vinte anos depois da instituída no Brasil”. “Vale lembrar que a Bahia viveu uma ditadura civil”, disse, numa referência às gestões anteriores, lideradas pelo “carlismo”. Segundo ele, a relação democrática é uma marca do governo do PT que pode evoluir ainda mais com uma “maior correlação de forças” e a ampliação da bancada na Assembleia Legislativa em 2014. 
O dirigente petista também respondeu à aliada ao frisar a necessidade de fortalecimento na relação entre os partidos da base. Embora considere legítimo que o PSB apresente candidatura própria, o líder petista frisa a prioridade do PT no processo. Ele afirmou que a intensificação das melhorias na gestão se dará com a continuidade do projeto e a ampliação da representação do grupo. “Para avançar mais é preciso ampliar a bancada do PT e da esquerda. Além disso, é preciso ter mais enraizamento social e maior presença institucional e esses pré-requisitos o PT tem, mas com as alianças fica mais forte ainda”, afirmou Jonas.  
Presidente estadual do PDT, partido que também se coloca no páreo para 2014, Alexandre Brust naturalizou o posicionamento da senadora, que, segundo ele, tem uma “candidatura viável” ao Palácio de Ondina. “Eu não vejo como crítica ao governo, assim como não vi crítica nas declarações minhas (sobre a crise financeira no governo e a falta de repasse de dinheiro para a Companhia Baiana de Pesquisa Mineral – CBPM, órgão que dirige na máquina estadual). Cada partido tem a sua avaliação, tem o seu programa e a sua forma de trabalhar no Executivo”, afirmou.
Ele destacou a “espontaneidade” das pré-candidaturas dentro da base de Wagner. “Considerando que temos dois turnos na eleição, é natural. Na nossa frágil democracia, é importante que os partidos se fortaleçam, e isso acontece quando se apresenta candidatura própria”, justificou, reiterando o nome da sigla para 2014, o presidente estadual da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo, que segundo ele, “tem capacidade de tecer apoios ao projeto”. (TB)

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