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Governo pretende instalar faculdade de medicina na Osid

O secretário estadual da Saúde, Jorge Solla, afirmou que o governo pretende criar uma faculdade de medicina nas Obras Sociais Irmã Dulce (Osid). A unidade possui residência em especialidades médicas e é reconhecida como campo de pesquisa.
O anúncio foi feito no último sábado, durante a cerimônia para entrega simbólica do campo de futebol do Sesi. No terreno, situado em Roma, a Osid pretende construir um centro para o tratamento contra o câncer.
“Demos o pontapé inicial para a criação da faculdade de medicina Irmã Dulce após o lançamento, pela presidente Dilma Rousseff,  do maior programa de ampliação da medicina do Brasil”, disse.
Presente à cerimônia, o governador Jaques Wagner sugeriu que a faculdade receba o nome de Escola de Medicina Santa Dulce dos Pobres.
Tratamento
As obras para a construção da unidade de quimioterapia e radioterapia da Osid  devem começar em setembro. Segundo a superintendente da Osid, Maria Rita Pontes, a inauguração será em junho do próximo ano.
“Depois de muita luta, o sonho de construir o centro de oncologia começa a se concretizar. Isso representa muito para a saúde da população, principalmente dos setores mais carentes”, disse.
A área, pertencente ao Sesi, foi declarada de interesse público pelo governo do Estado e doada à Osid.
O governador destacou que a nova unidade vai expandir o atendimento a pacientes com câncer. “Vamos oferecer aos pacientes um atendimento de qualidade e na rapidez que eles merecem”, disse.
A presidente das Voluntárias Sociais, Fátima Mendonça, e o arcebispo de Salvador, dom Murilo Krieger, também participaram da cerimônia.
Solla afirmou que o investimento para a construção do centro de oncologia  será do Ministério da Saúde.
A previsão é que, diariamente, sejam atendidas 400 pessoas.  O centro será integrado ao Hospital Santo Antônio,  que é uma das unidades da Osid.
“O centro será  um grande reforço para o tratamento de câncer, já que o Hospital Santo Antônio começou a fazer estes serviços no ano passado, mas com uma demanda muito grande para a sua estrutura”, disse Solla.
O secretário afirmou que a unidade vai proporcionar mais agilidade no diagnóstico da doença. Ele destacou a Lei  12.732/2012, que determina o prazo de 60 dias para o início do tratamento de câncer após o diagnóstico.

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