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Cresce oferta de recursos para investimentos na safra 2013/14

A quantidade de recursos para investimentos na lavoura na safra 2013/14 cresceu 82% na região da superintendência norte do Banco do Brasil, que inclui Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) e mais 194 municípios.
Segundo o superintendente Fábio Euzébio, o crescimento é reflexo dos financiamentos com juros menores e prazos maiores de pagamento, associado a mais tempo de carência da primeira parcela.
De acordo com os números divulgados nesta quinta-feira (4) pelo banco, serão R$ 2,2 bilhões –40% do valor total disponível, de R$ 5,6 bilhões– para a compra de máquinas, equipamentos, infraestrutura agrícola e criação de novas lavouras.
O restante do recurso, R$ 3,4 bilhões, pode ser usado por agricultores e empresas agrícolas para manutenção da lavoura (compra de insumos, sementes, inseticidas, fertilizantes) e comercialização da produção.
Segundo o banco, na safra passada (2012/13) os recursos para investimentos somaram R$ 1,2 bilhão e, na anterior (2011/12), alcançaram R$ 780 milhões. No Brasil, a safra atual poderá superar R$ 70 bilhões por meio do crédito do Banco do Brasil.
De acordo com Euzébio, a região da superintendência norte do banco é a maior em volume de recursos em relação às outras três instaladas no Estado, incluindo a capital. Em segundo lugar, está a superintendência de Bauru (329 km de São Paulo).
Segundo dados passados por ele, a maioria dos recursos, 90%, é adquirida por empresas agrícolas. O teto dos financiamentos, nesse caso, pode chegar a R$ 1 milhão. Em casos excepcionais, pode ultrapassar esse valor.
“Isso demonstra o perfil forte empresarial da região que inclui Ribeirão Preto”, disse.
O restante, 10%, é usado por agricultores familiares. O teto dos financiamentos, nesse caso, pode chegar a R$ 130 mil.
A maior parte dos recursos, cerca de 25%, é destinado ao cultivo da cana-de-açúcar e à indústria sucroalcooleira. O café absorve cerca de 17%, enquanto a pecuária (corte e leite) e grãos (milho e soja) demandam 14%, cada. A citricultura usa cerca de 8% dos recursos. O restante é diluído entre outros setores.(Folha)

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