Brasileiro paga até seis vezes mais que gringo pelo mesmo produto
Acha os preços no Brasil muito caros? Os gringos também. Uma pesquisa do jornal New York Times, um dos mais importantes do mundo, comparou o custo de itens como eletrônicos, lanches e imóveis no Brasil em relação aos Estados Unidos. O resultado? “Escandaloso”, com valores até seis vezes mais salgados por aqui.
E a facada vem, literalmente, desde o berço. Quando o nenê nasce, os pais brasileiros podem tomar um susto com o preço da caminha, que custa por aqui desde R$ 981 na loja Tok Stok, segundo o jornal norte-americano. O valor é nada menos que seis vezes maior que nos
EUA Febre no mundo inteiro, os smartphones estão se popularizando também no Brasil. Só o preço que, infelizmente, ainda está longe do popular. Um dos tops de linha do mercado, o Samsung Galaxy S4 custa R$ 1.371 (US$ 615) nos EUA, quase o dobro que no Brasil, onde o aparelho custa, em média, R$ 2.200
Pensando em alugar um apartamento no Rio de Janeiro? Se for num bairro nobre da cidade maravilhosa, prepare-se para gastar mais do que pagaria em Oslo, a capital da Noruega, país líder do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) da ONU (Organização das Nações Unidas) — o Brasil está no 85ª lugar do ranking
Uma dos maiores abismos está no setor automobilístico, e não apenas os importados custam os “olhos da cara”. Um exemplo é o Volkswagen Gol, que mesmo produzido no Brasil consegue custar mais aqui do que no México, para onde ele é exportado e, mesmo assim, custa milhares de dólares a menos. Entendeu a lógica?
Outro aparelho desejado pelos amantes de tecnologia é o Ipad Mini, a versão compacta do tablet da Apple. Apesar de chegar aqui com oito meses de atraso, o preço de R$ 1.749 não deixou de estar à frente do praticado nos EUA: R$ 1.110 (US$ 499)
Um exemplo clássico entre os eletrônicos é o iPhone, da Apple. A cada nova geração do aparelho, surge a expectativa de que o seu preço baixe um pouco. Pelo menos no Brasil, onde a 5ª geração com 16 GB custa cerca de R$ 2.400 — contra R$ 1.443 (US$ 649) cobrados nos EUA
Os preços altos pesam ainda mais devido ao baixo poder de compra do País. Embora tenha uma renda per capita de R$ 25 mil medida pelo Banco Mundial — mais que os R$ 15 mil da nossa vizinha Colômbia —, ainda estamos longe de países desenvolvidos como o Canadá, onde a renda anual por pessoa é de R$ 113 mil
(Midia News)