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Cientistas testam novo tratamento contra esclerose múltipla

cérebro
Uma equipe internacional de cientistas está testando uma nova abordagem para tratar pessoas com esclerose múltipla, uma doença autoimune cuja causa é desconhecida e para a qual não existe cura. Os resultados da primeira fase dos testes mostraram que a terapia experimental é promissora por atenuar os sintomas da doença sem que o sistema imunológico do paciente seja debilitado, o que é um efeito adverso dos tratamentos disponíveis atualmente. Os responsáveis por essa pesquisa acreditam que a terapia também poderia ser aplicada para tratar outras doenças autoimunes e alérgicas. O estudo completo foi publicado nesta quarta feira na revistaScience Translational Medicine.
Os tratamentos atuais para a doença inibem o sistema imunológico com o objetivo de diminuir o “ataque” à mielina. Embora a terapia reduza os sintomas da doença, ela fragiliza o sistema de defesa do corpo dos pacientes, aumentando o risco de eles desenvolverem doenças graves, como o câncer.Uma doença autoimune ocorre quando o sistema imunológico de uma pessoa reconhece como inimigo e passa a atacar o seu próprio organismo. No caso da esclerose múltipla, o sistema de defesa do paciente provoca danos ou a destruição da mielina, uma substância que envolve e protege as fibras nervosas do cérebro, da medula espinhal e do nervo óptico. Quando isso acontece, são formadas áreas de cicatrização (ou escleroses) e aparecem diferentes sintomas sensitivos, motores e psicológicos, que vão desde dormência nos membros até paralisia ou perda da visão.
Um novo caminho — Essa nova pesquisa foi desenvolvida por pesquisadores da Alemanha, Áustria, Suíça e Estados Unidos. A primeira fase dos testes clínicos (ao todo, são necessárias três etapas para que um tratamento se prove eficaz) foi realizada na Alemanha, com nove pacientes que apresentavam esclerose múltipla. 
(Veja)

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