Trabalhadores terceirizados ocupam a Secretaria Estadual da Educação (SEC)
Os trabalhadores das empresas terceirizadas que prestam serviços para a Secretaria Estadual da Educação (SEC) realizam uma manifestação no Centro Administrativo da Bahia (CAB) e decidem ocupar a sede da SEC e só sair quando tiverem seus salários e demais direitos trabalhistas em atraso quitados. A manifestação é coordenada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza do Estado da Bahia (Sindilimp-BA) e Central Única dos Trabalhadores (CUT-BA).
“Estamos reafirmando nossa reivindicação de que o governo estadual não permita que empresas inidôneas continuem prestando serviços para a administração e roubando dos trabalhadores e trabalhadoras os direitos que conquistamos com muita luta, em especial o não pagamento dos salários em dia”, afirma Edson Conceição, membro da diretoria executiva da CUT-BA e do Sindilimp-BA. O sindicalista acrescenta que a exigência é a de que “o governo estadual pague os trabalhadores, assegure que os salários não serão atrasados. Como vai fazer isso é de responsabilidade do governo. O que exigimos é respeito aos direitos trabalhistas”.
O vereador Luiz Carlos Suíca (PT) está presente à manifestação. “Já passou da hora do governo estadual tomar medidas radicais para acabar com esse absurdo dos atrasos constantes. É quase diária a necessidade das direções do Sindilimp-BA e CUT-BA organizar ações para denunciar pendências, ou melhor, calotes que estão vitimando os trabalhadores terceirizados. Sou petista, mas nosso mandato tem lado. É o lado dos trabalhadores, da dignidade do povo. Não abrimos mão de estar sempre na luta. Queremos uma solução imediata. O governo estadual precisa se manifestar e dizer não às péssimas empresas que contrata e que exploram os trabalhadores”, afirma indignado o vereador Suíca.
“Vamos ficar aqui na SEC até recebermos uma resposta positiva porque não foi para isso que o povo votou para mudar os rumos do governo da Bahia. Votamos para que as mudanças fossem para melhor. É inaceitável que os trabalhadores e trabalhadoras continuem sendo humilhados e desprezados e que a atual administração não olhe pelo povo que trabalha e não recebe seus salários e benefícios. Exigimos uma solução”, finaliza o sindicalista Edson Conceição.