Não é incomum ouvirmos o termo “disco” para se referir às unidades SSD. Essa confusão é normal, pois já estamos acostumados a nos referirmos aos discos rígidos dessa maneira.
A sigla SSD vem de “Solid State Drive (Unidade de Estado Sólido)”. O dispositivo é uma unidade de armazenamento que aloca os dados em chips de memória flash, basicamente do mesmo modo que um pendrive faz para guardar os arquivos.
Já os HDs comuns possuem discos magnéticos em seu interior. Para que os dados possam ser acessados, um mecanismo de leitura precisa se movimentar até o ponto em que os arquivos estão.
Essa tecnologia pode aumentar significativamente o desempenho da sua máquina, principalmente na hora do boot e de abrir os programas. Os sistemas operacionais modernos — como o Windows 8 — em conjunto com tecnologias de ponta — como o Intel Smart Response — podem colocar um SSD e um HD comum em paralelo para aumentar a velocidade do computador como um todo.
Outra vantagem dos SSDs é o consumo energético que, por ser menor, pode fazer com que a bateria do seu notebook dure mais tempo.
Os SSDs já estão no mercado há um bom tempo e, mesmo que o seu custo ainda não seja o ideal, é possível encontrar modelos mais acessíveis. Mas será que a diferença de velocidade compensa o investimento em uma unidade SSD? É isso o que nós vamos tentar descobrir agora.
Se você preza por velocidade, vale a pena, e muito. Porém, essa vantagem poderá acarretar em um custo muito mais alto por gigabyte.
O que muitos fabricantes de notebooks têm feito é instalar um SSD com menor capacidade em paralelo com um HD comum; isso já é suficiente para garantir um sistema operacional muito mais rápido, mas mantendo um custo equilibrado. Quem quer apenas acelerar o sistema, mas não pretende gastar muito, pode optar por esta alternativa.
No geral, o tempo de resposta do sistema aumenta consideravelmente quando colocamos uma unidade SSD, principalmente se o uso da máquina envolve a manipulação de muitos aplicativos ao mesmo tempo.
Já para quem usa o computador primariamente para jogar, a diferença de um SSD para um HD tradicional deve ser menos perceptível: apesar do fato de que os jogos vão abrir muito mais rápido que antes e o carregamento de novas fases e níveis deve ser quase instantâneo, fora isso não há diferença.
Outra desvantagem de um SSD em uma máquina para jogos é a capacidade dos discos. Como a média de tamanho dos títulos atuais está na casa dos 15 GB, o espaço pode acabar rapidamente.
Portanto, somente você pode julgar se vale a pena ou não investir em um SSD, pois isso depende completamente da finalidade do computador. Se o principal uso da máquina é a multitarefa e a manipulação de muitos arquivos, o ganho de velocidade proporcionado por um equipamento como o Kingston V300 certamente será um diferencial importante e poderá aumentar a sua produtividade.
Caso o seu negócio sejam os games, talvez priorizar o espaço e investir em um modelo tradicional e com mais capacidade seja mais indicado, pelo menos por enquanto.
(Tecmundo)
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