Nutrientes do azeite são anti-inflamatórios
Ele dá um toque super especial aos alimentos e não falta no cotidiano daqueles que buscam uma alternativa mais saudável nos pratos. Até agora como coadjuvante, tem conquistado cada vez mais espaço à mesa e já dá sinais de que pode, sim, ser um protagonista de peso na alimentação. Já sabe de quem estamos falando? Ponto para quem apostou no azeite!
O azeite é extraído das azeitonas, fruto das oliveiras. Segundo a nutricionista funcional e personal dietDébora Sorgi, dá para fazer uma coleção dos benefícios que este alimento traz para saúde. Já foram feitos inúmeros estudos ao redor do mundo e, em cada um deles, a lista dos pontos positivos só cresce. Para começar, uma colher de sopa possui 90 calorias. A recomendação é que sejam consumidas de uma a quatro colheres por dia, de acordo com o objetivo e a característica de cada um.
O nutriente em evidência no azeite é a gordura monoinsaturada, necessária e indispensável no organismo para manter diversas funções dentro do corpo. “Além da gordura monoinsaturada, são encontrados na composição os polifenóis – que são compostos antioxidantes fortíssimos -, o famoso grupo dos ômegas ou ácidos graxos essenciais (ômega 3, ômega 7, ômega 9 e ômega 6), além das vitaminas lipossolúveis (A,D, E e K), em especial a vitamina E que está em maior quantidade do que as demais”, explica a nutricionista.
Trocando em miúdos, todos esses nutrientes e compostos são responsáveis pela característica medicinal única, que traz grande efeito preventivo para a saúde. “O azeite ajuda a prevenir arteriosclerose, derrame e câncer; protege o coração, o cérebro, a parede do estômago quanto a agressores externos; possui ação nutritiva para pele – inclusive protegendo contra o envelhecimento -, cabelos e unhas; ajuda a reduzir gorduras abdominais; auxilia no bom funcionamento do pâncreas e melhora a saúde dos ossos”, pontua Débora.
Além de tudo isso, alguns nutrientes do azeite têm poder anti-inflamatório e auxiliam os neurotransmissores cerebrais, contribuindo para a melhora no quadro de hiperatividade em crianças, Males de Alzheimer e Parkinson, depressão, menopausa, TPM, entre outros. Bom, não é?
Os especialistas garantem que, com tantos benefícios, é impossível ficar sem ele diariamente na nossa alimentação. Mas não adianta usar qualquer azeite. “É importante compreender que tipo utilizar e que características ele deve apresentar para ser tão benéfico à saúde”, orienta a nutricionista.
No mercado existem diversos tipos: o extra virgem, o virgem, o refinado e o puro. Mas, qual deles é o melhor? Débora explica que para obter todos os benefícios deve-se buscar sempre pelo azeite extra virgem. “Fique atento ao seu grau de acidez que deve ser menor do que 0,5% (<0.5%). Este tipo de azeite é extraído após a primeira prensagem a frio, portanto é mais puro. E, quanto menor a acidez, maior é a pureza e a garantia dos bons componentes”, garante a especialista.
Os demais tipos de azeites são conseguidos a partir da segunda prensagem e acabam não mantendo tamanho grau de pureza e qualidade. São menos concentrados e podem não ser extraídos a frio o que compromete ainda mais a qualidade.
E qual a melhor forma de utilizar o azeite extra virgem? Débora Sorgi ressalta que quanto menos processar os alimentos melhor, pois eles mantem mais a suas características originais, o que no caso do azeite são as mais interessantes. “Portanto, usar em saladas ou por cima da comida sem aquecer é, sem dúvida, a melhor forma de utilização. Caso opte por cozinhar com o azeite não permita que ele atinja temperaturas muito elevadas”, ensina.
Para que seu azeite esteja sempre 100%, siga algumas recomendações da especialista: prefira os de vidro escuro, armazene em geladeira ou em ambiente fresco sem luz. Uma ótima forma para dar um plus no azeite é aromatizá-lo.
(Yahoo)