Grupos de classificados virtuais atraem milhares de consumidores
Grupos de compra, venda, aluguel e doação por meio de páginas em redes sociais têm atraído milhares de consumidores. Além de oferecer produtos e serviços, os classificados virtuais também servem como referência na hora de efetuar um negócio fora da internet.
Um dos grupos com ofertas voltadas aos consumidores de Maringá, no Norte do Paraná, por exemplo, conta com mais de 63 mil membros. Ativada no início de 2012, a página “Compro, vendo, alugo, doação e empregos em Maringá” é alimentada diariamente com anúncios como vagas de emprego, cursos preparatórios, casas para aluguel ou venda e ingressos para shows. Os administradores aproveitam a página e também vendem publicidade no espaço, através dos links patrocinados.
Vitrine virtual
O ivendi.com.br reúne classificados de todo o país. Os cerca de 500 anúncios divididos por categorias e regiões trazem ofertas que vão desde aparelhos de telefone celular, computadores e automóveis até cavalos, gado leiteiro e de corte e implementos agrícolas. “Entre os mais inusitados, chamou a atenção o de uma pessoa que estava vendendo uma cobra e outra procurando revendedores de abelha rainha.”
O ivendi.com.br reúne classificados de todo o país. Os cerca de 500 anúncios divididos por categorias e regiões trazem ofertas que vão desde aparelhos de telefone celular, computadores e automóveis até cavalos, gado leiteiro e de corte e implementos agrícolas. “Entre os mais inusitados, chamou a atenção o de uma pessoa que estava vendendo uma cobra e outra procurando revendedores de abelha rainha.”
Para quem participa dos grupos nas redes sociais, a alternativa tem garantido bons negócios. A advogada Luciane Ferreira, de Foz do Iguaçu, é uma das usuárias que aderiu à novidade. “Comprei roupas, um frigobar, massas e bolos e contratei os serviços de um eletricista. Fiquei bastante satisfeita com o que consegui economizar”, conta. “A facilidade de poder consultar preços e ver os produtos ao alcance de um clique é muito interessante e prático.”
Segundo especialistas, o social commerce já está chamando a atenção de empresas atentas ao mercado virtual. “É uma forma diferente de agir com o consumidor: não é propaganda, não é divulgação, é relacionamento. E, como qualquer relacionamento, dá trabalho”, observa a consultora de marketing da Associação Brasileira das Relações Empresa Cliente (Abrarec), Sandra Turchi. “Mas, quem ainda não se atentou a esse fenômeno, é melhor correr porque esta não é uma moda passageira.”
(G1)