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Na encosta da favela, tá difícil de viver

Por Jeremias Silva
Salvador vive dias de intenso calor, mas, o desespero de milhares de pessoas que vivem nas encostas da cidade é muito maior que a temperaturq fica perto dos quarenta graus. Tudo porque a nossa cidade não possui um plano de contenção que permita estabilizar esses terrenos, e a degradação promovida pela falta de educação ambiental contribui para aumentar o risco de deslizamentos de terra nesses locais.
Da mesma forma, os canais localizados nos bairros periféricos precisam de urgente limpeza e intervenções que aumentem a vazão das águas fluviais para diminuir os alagamentos que destroem a vida material e pessoal de quem reside próximo às suas margens.
As caixas de sarjeta devem ser desobstruídas para conseguir suportar o volume das águas que cairão na cidade, e com isso diminuirão as ocorrências de alagamentos que travam o trânsito, e que por vários anos repetiram-se sob o manto da incompetência da Superintendência de Conservação e Obras Públicas (Sucop).
A população também deve fazer a sua parte neste processo de limpeza e preparação da cidade para enfrentar as fortes chuvas. Salvador derrete-se após cinco minutos de garoa fina, mas evitar jogar lixo nas encostas, nas calçadas e pela janela do carro também diminui a incidência de entupimentos nos equipamentos de captação de águas fluviais.
As constantes chuvas que caem no Rio de Janeiro e São Paulo emitem o alerta para que Salvador inicie uma intensa “operação-chuva” que permita minutos de sono tranquilos para quem dorme na encosta da favela, onde está difícil de viver como diria a letra da canção do Psirico.(TN)

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