InternacionaisSem categoria

Obama fala de políticas mais duras contra a violência após massacre

Obama em Newtown (Foto: Reprodução)
Em um discurso feito em Newtown, Connecticut, na noite de domingo (16), o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, falou sobre políticas mais duras contra a violência para que tragédias comoa que matou 26 pessoas – 20 delas crianças – na escola de educação infantil Sandy Hook na última sexta-feira (14) não se tornem rotina.
Citando os nomes das 20 crianças – com entre seis e sete anos – mortas no massacre, Obama pediu em uma cerimônia religiosa ecumênica em Newtown que todos “façam com que nosso país seja mais digno” em memória das vítimas, após transmitir aos familiares e amigos dos mortos “o amor e as orações” dos Estados Unidos.

“Estamos preparados para dizer que somos impotentes diante de tal carnificina? Que [fazer] política é muito difícil? Estamos prontos para ver a violência atingir nossas crianças em nome da nossa liberdade?”, questionou, referindo-se ao direito de portar armas, tema polêmico na política norte-americana e defendido entre fortes setores da comunidade.
Em seu discurso no auditório do colégio de Newtown, Obama perguntou a seus compatriotas se “estamos fazendo o suficiente para proteger nossas crianças”. “Refleti nestes últimos dias e, para sermos honestos, a resposta é não”.
O presidente admitiu que nenhuma lei pode, sozinha, eliminar a violência de um país. “Mas isso não pode ser desculpa para não agirmos”, disse. “Temos a obrigação de tentar. Não podemos aceitar eventos como esse como nossa rotina”, falou, visivelmente emocionado.

O presidente dos Estados Unidos disse que é tarefa de todos da nação cuidar das crianças para que elas cresçam em segurança.
Referindo-se a outros ataques com armas que fizeram diversas vítimas neste ano nos Estados Unidos, Obama disse que “essa é a quarta vez que confortamos famílias de vítimas” e que isso não poderá mais ser tolerado.
O presidente americano acrescentou que, nas próximas semanas, usaria todo o “poder a ele confiado” em um “esforço para prevenir novas tragédias”, mas não fez nenhuma menção direta à discussão sobre um controle de armas mais rígido no país ou, eventualmente, sua proibição.
(G1)
(G1)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *