Exposição Pelourinho – Um cartão-postal da Bahia prorroga prazo de encerramento

 

Quem ainda não visitou a exposição Pelourinho – Um cartão-postal da Bahia, em cartaz no Museu Tempostal, terá uma oportunidade a mais para conferir a mostra, que encerraria no dia 29 de julho e foi prorrogada até o dia 30 de dezembro. Composta por postais, fotografias e vídeos, a exposição apresenta as mudanças sofridas no Pelourinho com o passar do tempo e traz uma reflexão sobre o patrimônio cultural como produto do homem e de suas relações políticas, sociais e econômicas. Realizada pelo Museu Tempostal, unidade administrada pela Diretoria de Museus do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia, a mostra pode ser visitada de terça a sexta, entre 12h e 18h, e nos fins de semana e feriados, das 12h às 17h.

A mostra expõe um panorama da comunidade, dos grupos culturais e da arquitetura do Pelourinho a partir de cerca de 150 imagens. São peças do próprio acervo do Museu Tempostal e postais e fotografias cedidos por diversas instituições que retratam a história do Pelourinho desde o século XIX aos dias atuais, com destaque para o século XX, período em que ocorreram as maiores mudanças. Os visitantes poderão conferir imagens do Terreiro de Jesus em 1808, do bonde que cruzava o Centro Histórico em 1930 e da Ladeira do Pelourinho na década de 60. Uma foto aérea da região nos anos 90 também integra a mostra.

Além dos postais e fotografias, uma apresentação com um grande número de imagens foi especialmente preparada para que o público possa mergulhar no universo no Pelourinho. Os interessados podem ainda assistir aos filmes Pelourinho, de Vito Diniz, e Comunidade do Maciel, de Tuna Espinheira. As exibições acontecem nos finais de semana e devem ser agendadas previamente pelo telefone (71) 3117-6383.  

Museu Tempostal – Inaugurado em 1997, o Museu Tempostal apresenta aproximadamente 40 mil imagens, entre postais, estampas e fotografias, sendo 30 mil oriundas da coleção reunida pelo sergipano Antônio Marcelino do Nascimento (13.06.1929 – 22.11.2006). As peças, datadas do final do século XIX e meados do século XX, representam imagens de valor histórico, artístico e documental, não só da Bahia e do Brasil, mas também de diversos países do mundo, sobre as mais variadas temáticas. O Museu está instalado em um sobrado do século XIX, antigo ponto comercial do conde português Pereira Marinho.