Deputado critica critério de filiação partidária em edital da Secult
Repercutiu mal nos meios políticos o fato de a Secretaria da Cultura da Bahia (Secult) ter incluindo no edital que trata do processo seletivo simplificado para contratação de representante territorial de cultura, um critério de desempate que, se não ilegal é, no mínimo, imoral, já que beneficia quem tem atuação em partidos, sindicatos e organizações da sociedade civil.
De acordo com esse critério, militantes de partido político poderão ter dez pontos acrescidos em sua análise de currículo. “O critério de desempate deve ser escolaridade, como sempre acontece em qualquer concurso. Esse é o governo que fala de moralidade, mas coloca um item desses em um processo seletivo, repassando a leitura de ser concurso de cartas marcadas”, criticou o deputado Carlos Geílson (PTN, em discurso na Assembleia Legislativa na manhã desta quinta-feira (23).
O parlamentar estranhou, ainda, o fato de o secretário da Cultura, Albino Rubim, ter declarado, ao ser questionado sobre o assunto, não estar totalmente a par do edital, que teria sido elaborado pelo superintendente de desenvolvimento territorial Adalberto Santos. “Ele não lê antes de assinar?”, ironizou o parlamentar.
As inscrições, que começaram hoje vão até 3 de março. Para o preenchimento das nove vagas em Regime Especial de Direito Administrativo (Reda) é exigido nível superior. O salário e as gratificações somam R$ 1.980, mais o auxílio alimentação. A carga horária é de 40 horas semanais.(Teia de Noticias)