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Vera Cruz: Explicações sobre o inseto encontrado em uma localidade

Após o susto de muitos moradores da Ilha de Itaparica especificamente no município de Vera Cruz na localidade de Taipoca aonde foi encontrado um inseto que era desconhecido por alguns populares, no intuito de tranquilizar a todos entramos em contatos com alguns biólogos e veterinários para ter algumas explicações sobre o fato, depois de uma pesquisa encontramos as seguintes explicações, e se o inseto pode ou não afetar a saúde do ser humano.

Veja abaixo as explicações:

Belostomatidae é uma família de hemípteros que inclui as espécies de insetos aquáticos conhecidas pelos nomes comuns de barata-d’água ou barata-de-água. Apesar do seu nome vulgar, não são baratas, no sentido estrito, mas na verdade grandes percevejos aquáticos, sendo também conhecidos pelos nomes de arauemboia, bota-mesa, pica-dedo e escorpião-d’água / escorpião-de-água.

Algumas espécies são consideradas como iguaria na gastronomia da Tailândia e do Vietname.[carece de fontes] Algumas baratas-d’água são predadores naturais do caramujo transmissor da esquistossomose.

Morfologia: Tais insetos têm até 10,5 cm de comprimento, corpo largo e chato, com a coloração castanha e asas acinzentadas para camuflagem, pernas anteriores adaptadas a agarrar suas presas e pernas posteriores achatadas, próprias para a natação, embora não sejam bons nadadores.

Hábitos alimentares: Para conseguirem comer as suas presas, as baratas-d’água agarram as suas “vítimas” com as garras em forma de gancho em suas patas dianteiras e injetam com seu aparelho bucal picador-sugador (semelhante aos dos mosquitos) uma poderosa saliva digestiva que dissolve o interior da sua presa. Costumam se alimentar de caramujos, lesmas, girinos, salamandras, pequenos peixes e outros insetos, sugando seus líquidos orgânicos.

Na culinária asiática: Em alguns países do Sudeste Asiático como a Tailândia e Vietnã, as baratas-d’água e outros besouros aquáticos gigantes são considerados alimentos.

Ataques a seres humanos: Como vivem em lagos e córregos calmos, lugares que costumam ser frequentado por pessoas, as baratas-d’água costumam dar picadas dolorosas (mas sem consequências graves) em banhistas quando se sentem ameaçadas, geralmente por serem manipuladas sem o devido cuidado. Por causa disso, recebem apelidos como escorpião-d’água, pica-dedo ou toe biters (algo como “mordedores de dedões”, em inglês) em alguns países de língua inglesa.

Reprodução: As baratas-d’água podem sair de seu habitat a noite para se acasalarem. Para atrair as fêmeas, os machos fazem uma série de movimentos periódicos perto da superfície da água, o que gera ondulações na água. Acredita-se que por serem animais que evoluíram orientando-se pelas estrelas, costumam ser atraídas por luzes brilhantes, o que faz com que se desorientem, voem em espiral e depois morram de exaustão. Por isso, é comum aparecerem baratas-d’água mortas embaixo de postes de luz. A cópula ocorre durante a primavera e os ovos são postos em plantas aquáticas ou em matéria vegetal em decomposição. Em algumas espécies, as fêmeas depositam os ovos sobre as costas dos machos, junto com um líquido de grande poder adesivo, obrigando-os a carregar os ovos até a eclosão. Acredita-se que isso ocorra porque os machos costumam consumir os ovos e, em suas costas, o acesso torna-se praticamente impossível.

(Wikipédia)

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