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Carnaval da Barra é tema em audiência pública na Câmara

A Ouvidoria da Câmara Municipal realiza nesta quinta-feira (12), uma audiência pública para debater a organização e as demandas do Carnaval da Barra. A atividade, solicitada pela Associação de Moradores e Amigos da Barra (AMABARRA), será realizada às 9h no auditório do Edifício Bahia Center, anexo da Câmara.

“É muito importante a realização dessa audiência, porque vamos possibilitar uma conversa entre representantes dos moradores da Barra e as autoridades municipais das secretarias que estão envolvidas com o Carnaval”, disse a ouvidora-geral, vereadora Aladilce Souza (PCdoB).

Os membros da AMABARRA endereçaram uma carta à Câmara Municipal, onde pedem intervenções em diversas áreas. Eles solicitam a preservação cultural e paisagística do bairro, a “requalificação” anunciada pela prefeitura que segundo os membros não contempla os moradores, a preservação da área urbana e dos monumentos, a criação dos quiosques de acarajé para as baianas do Farol da Barra e a poluição sonora nas praias foram algumas das problemáticas contidas no documento.

Mas o ponto que parece trazer mais problemas para o bairro, segundo os moradores, é o Carnaval, como aponta a carta. “Há um consenso de que o modelo do Carnaval em vigor em nossa cidade está caduco e precisa ser revisto urgentemente. Estranhamos o fato de que um Conselho de Carnaval não inclua entre seus membros os moradores das áreas afetadas”, pontuam. “A folia ocorre em áreas residenciais, com outros usos importantes que ficam prejudicados por um período que se torna cada vez mais longo. Sabemos que o atual modelo rende grandes lucros para poucos, mas deixa uma esteira de prejuízos consideráveis, com que nós temos de arcar”, complementam.

“Esperamos que sejam encontradas medidas para minimizar os impactos do Carnaval no bairro. É a segunda audiência com esse tema, tendo o objetivo de contribuir para a redução desses problemas. Vão ser discutidas as medidas de acesso, trânsito e comércio, para que os moradores sofram o mínimo possível”, finaliza a vereadora.

Câmara Municipal de Salvador

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