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EUA negam emissão de visto em Salvador

A cidade que está “com moral” no Nordeste brasileiro não é Salvador, mas Recife. Os moradores da Bahia que desejarem visitar os Estados Unidos precisarão visitar a capital pernambucana para pedir o visto de entrada no país. Outras opções serão Brasília, São Paulo, Recife e Rio de Janeiro.
É que a representante Especial de Ações Intergovernamentais Globais do Departamento de Estado Norte-Americano, Reta Jo Lewis negou, em reunião realizada nesta segunda (30) com o prefeito João Henrique, que Salvador não poderá emitir os vistos – pelo menos por enquanto. Para viabilizar a retirada do documento é necessário que tramite, no Congresso Americano, uma lei que possibilite outro estado integrante de país estrangeiro o procedimento.
A prefeitura e a representação baiana da Agência Brasileira de Agências de Viagens (Abav-BA) fazem pressão ante o governo norte-americano para que o governo norte-americano emita vistos aqui. Apesar de membros da prefeitura terem comemorado avanços nas negociações, nada ficou garantido. Lewis garantiu, no entanto, que o presidente Barack Obama vai autorizar a contratação de mais funcionários nos consulados já existentes no Brasil “para agilizar a retirada do visto”.
No encontro, realizado na sede da prefeitura, a representante americana ainda confirmou a parceria entre Estados Unidos e Salvador para auxiliar na realização de grandes eventos, como a Copa de 2014, além da possibilidade de intercâmbio cultural e de investimentos privados com as cidades de Atlanta, Filadélfia e Los Angeles.
A decisão do país de Obama de incentivar a ida de brasileiros aos Estados Unidos se deve aos altos gastos dos nossos turistas no país norte-americano. Cada brasileiro que visita os Estados Unidos gasta, em média, US$ 5.918. O crescimento foi de 250% desde 2003, só perdendo para o crescimento de despesas dos turistas chineses. O Brasil já ocupa o terceiro lugar no ranking dos que mais gastam nos EUA, atrás apenas dos japoneses e britânicos. Os dados são de um levantamento do Departamento de Comércio dos EUA. Este documento prevê que o número de turistas vai mais que dobrar nos próximos cinco anos, passando de estimados 1,4 milhão, em 2011, para 3 milhões em 2016.
(Bahia 247)

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