Na lavagem, sem esses pormenores, não seria lavagem
Ontem aconteceu a tradicional Lavagem do Bonfim, uma festa popular que reúne pessoas de todos os cantos e encanta pela sua grandiosidade. Este ano, em 2025, o evento chamou atenção pelo expressivo número de participantes. Era gente descendo de todos os lados, ocupando viadutos e acompanhando o cortejo. O ato ecumênico na Igreja da Conceição da Praia, ponto de partida da celebração profano-religiosa, marcou o início da festa. Como de costume, o povo brilhou, garantindo o sucesso do evento, que contou com forte esquema de segurança, envolvendo a Polícia Militar da Bahia, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e a Guarda Municipal de Salvador, todos atuando de forma preventiva.
Outro destaque do evento foi a presença dos políticos. Mesmo fora de um ano eleitoral, muitos aproveitaram para aparecer na mídia, enquanto outros atuaram nos bastidores. O governador e o vice-governador estiveram presentes, acompanhados por um senador, deputados estaduais e federais. O prefeito e a vice-prefeita de Salvador também marcaram presença, ao lado do ex-prefeito e de aliados políticos nos cenários nacional, estadual e municipal. Esses encontros reforçam a importância de demonstrar força política em eventos dessa magnitude, algo que não poderia ser diferente.
Entre os bastidores da política, alguns pontos chamaram atenção, como a disputa pela presidência da ALBA, que segue indefinida, com aliados divididos entre diferentes lados. Outro tema comentado foi a aguardada reforma do secretariado do município de Salvador, que, ao que tudo indica, só será anunciada após o dia 3 de fevereiro. O prefeito, com cautela, pretende avaliar cada peça com calma, seguindo o ditado popular: “Time que está ganhando não se mexe – só se for para melhorar.”
Também repercutiu a declaração do senador do PSD, que reafirmou categoricamente nos últimos dias que não abrirá mão de sua candidatura à reeleição em 2026, enfatizando a legitimidade de sua posição.
Assim, a Lavagem do Bonfim manteve sua essência, misturando festa, fé e política. Resta agora acompanhar os desdobramentos desses cenários. Afinal, estamos em 2025 e as eleições de 2026 ainda reservam muitas surpresas – como dizem, ainda há muita água para correr sob a ponte rumo ao mar.
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