Ferry Boat: Fila interminável e justificativas fora de contexto
O sistema ferry boat continua sendo um verdadeiro mistério e um enigma sem precedentes. Usuários do falido sistema, ao retornarem para Salvador no dia 3 de janeiro, enfrentaram uma longa e exaustiva espera para acessar o pátio e, em seguida, para embarcar nos navios. Um cenário surreal: os embarques ocorriam de hora em hora, diferente do informado pela empresa responsável.
Algumas pessoas chegaram à fila por volta das 11h e só conseguiram embarcar para Salvador às 20h, utilizando a fila convencional. Além disso, um fato intrigante chamou a atenção: a existência de uma fila paralela, conhecida como “DA,” que parece ser um código secreto. De acordo com usuários, essa fila beneficia “os amigos dos amigos,” permitindo que algumas pessoas embarquem rapidamente, enquanto outras enfrentam horas de espera.
A fila prioritária, que deveria atender com mais rapidez, também foi alvo de críticas. O senhor Fábio e sua família, por exemplo, chegaram às 15h45 e só conseguiram acessar o pátio às 19h30. Já o senhor Santos e sua família, que chegaram às 17h10, só conseguiram entrar no pátio às 21h45 e embarcar no ferry das 22:30h. Outro detalhe revoltante foi o aumento do preço do bilhete para aqueles que chegaram às catracas de acesso após as 00h01, em razão da tarifa de sábado.
Segundo informações de colaboradores, o sistema estava operando com apenas três navios devido a problemas nas gavetas de Salvador, prejudicando a operação dos ferries Maria Bethânia, Pinheiro, e Rio Paraguaçu. Além disso, o Ana Nery também estava fora de operação por problemas técnicos. A situação, que parece inacreditável, foi presenciada por todos os usuários que enfrentaram esse caos.
Para muitos, esse tratamento desrespeitoso é reflexo de um desgoverno e de uma administração pública ineficaz na Bahia. A pergunta que não quer calar é: a quem interessa o desserviço prestado por essa empresa? O fato é que a população não aguenta mais tamanha inoperância e falta de respeito.
O que fazer? É urgente que o governo do estado intervenha e promova ajustes no sistema, pois ele é o principal responsável por esse descaso que afeta a todos.
Visão Cidade