Esporte

Bahia empata,mas sai de campo vaiado após jogo contra o Athletico-PR

Os torcedores tricolores que foram à Fonte Nova neste domingo (24) para tirar o grito entalado e enfim somar mais três pontos no Campeonato Brasileiro voltaram para casa decepcionados por mais uma partida abaixo da equipe baiana. Válida pela 35ª rodada da Série A, o Bahia empatou com o Athletico-PR por 1×1. Nikão foi o autor do gol rubro-negro, enquanto Biel empatou.

O confronto começou com uma mudança de planos forçada para o treinador Rogério Ceni. A escalação foi divulgada com o meia Thaciano entre os titulares, mas sentiu desconforto na coxa durante o aquecimento e foi vetado. Cauly foi o substituto. Em campo, o Bahia foi pouco criativo e efetivo. Mesmo com um adversário que pouco agredia, os tricolores tinham dificuldade para finalizar as jogadas criadas. No segundo tempo, o Esquadrão voltou melhor e chegou perto de abrir o placar, mas foi o Furacão quem fez o primeiro gol da partida. Nos minutos finais, o empate finalmente veio.

Com o resultado, o Tricolor chega aos 47 pontos e continua na mesma posição na tabela do Brasileirão. Ocupando a oitava colocação, o clube baiano pode ver a diferença para o Cruzeiro aumentar. Ainda em crise, o Bahia só volta a campo no próximo sábado (30), diante do Cuiabá na Arena Pantanal. A bola rola às 19h30.

O JOGO

Quando o apito marcou o início de jogo na Arena Fonte Nova, foi perceptível ver o aumento de cadeiras vazias em relação aos últimos jogos. Para reconquistar o apoio da torcida, o Bahia de Rogério Ceni apostou na manutenção do modelo de jogo que credenciou a equipe durante o campeonato. No entanto, a posse de bola contou com uma adaptabilidade, já que o time se tornou mais vertical. E foi a partir dessa estratégia que surgiram os melhores momentos da equipe em campo.

Já o adversário tentou explorar a velocidade dos jogadores de frente nos contra-ataques fornecidos pelos baianos. Com a bola, os paranaenses pesavam pelo lado esquerdo, onde havia Cuello e o reforço de Bruno Zapelli. Defensivamente, o time da casa se fechava em duas linhas de quatro para fechar as linhas de passe do Furacão.

No ataque, era Ademir o responsável por formar as melhores chances do Bahia na partida. O ponta partia para cima da marcação adversária e conseguiu desequilibrar pelo lado direito. O problema foi a previsibilidade de acionar o jogador na maior parte do tempo. No entanto, na mesma medida que atacava, o Esquadrão também sofria com os avanços dos rubro-negros. O primeiro tempo acabou com as duas equipes distantes de abrir o placar. Faltou criatividade tanto para os baianos quanto para os paranaenses, que não conseguiam gerar perigo com a posse da bola.

Correio

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