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A política, a política e o povo

A política sempre foi, e sempre será, um espaço de troca de ideias e convicções, teoricamente voltado para o bem-estar do povo. No entanto, o termo “teoricamente” se torna necessário devido à atuação de alguns indivíduos que priorizam seus próprios interesses, formando grupos que buscam convencer a sociedade de que apenas a sua visão merece prevalecer, muitas vezes através de manipulação e ações unilaterais.

A verdadeira política deveria ser uma contínua troca de conhecimento, um processo de aprimoramento e aprendizado coletivo. Contudo, muitos políticos acreditam que podem moldá-la à sua própria vontade, esquecendo-se de que a manipulação é um ato condenável, especialmente para aqueles que se veem como “donos da verdade.” A verdade, no entanto, não passa despercebida; ela prevalece, independentemente das dores que possa causar, e não há remédio que cure a dor da realidade exposta.

Diz-se que “a política não é para amadores.” Mas isso não significa que apenas os chamados “profissionais” possuam a verdade. Há, sim, aqueles que realmente buscam exercer seu papel político de forma íntegra, sem ambições pessoais e com um verdadeiro compromisso com a sociedade.

É fundamental que, após as eleições municipais em todo o Brasil, as lições sejam realmente aprendidas. O eleitor, que detém o poder do voto, deve estar atento e não permitir que sua vontade seja manipulada por terceiros. Afinal, a política deveria ser feita para o povo, baseada em pilares de verdade e compromisso com a coletividade.

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