Vera Cruz: Algo a ser mudado
Há algo que chama muita atenção na política de Vera Cruz, tanto durante o período eleitoral quanto nos resultados pós-eleição: o município não elege uma mulher para a Câmara de Vereadores há uma década. Essa lacuna na casa legislativa levanta muitas perguntas e questionamentos. Por que Vera Cruz, mesmo tendo mulheres capacitadas, não consegue eleger uma vereadora?
Diversos nomes já foram colocados à prova, mulheres reconhecidas por sua competência e dedicação, mas, surpreendentemente, os resultados não as contemplam. Esse fenômeno não se limita a um partido ou grupo específico, é um padrão que atravessa o cenário político local. A pergunta permanece: por que, em um contexto onde tanto se fala sobre equidade e representatividade, Vera Cruz ainda não elegeu uma mulher para a Câmara?
Nomes como Patrícia, Ane, Hércia, Mary, entre outros, já se disponibilizaram ao eleitorado, buscando a oportunidade de representar a mulher na política municipal. No entanto, a grande questão continua: o que impede essa conquista? Não se trata de falta de capacidade ou de desempenho. É necessário encontrar o denominador comum que justifica essa ausência de representação feminina no legislativo.
A partir desse ponto, é importante que o eleitorado de Vera Cruz reflita. As eleições de 2028 já começam a se delinear, e as mulheres do município que pretendem se candidatar precisam, agora, da aceitação popular. Muitas mulheres de Vera Cruz têm plena capacidade de exercer a função de vereadora com maestria, sabedoria e dedicação, qualidades que são inerentes a elas. O desafio está lançado: que o município não eleja apenas uma mulher, mas que eleja uma vereadora preparada e comprometida com a população.
Já passou da hora de apenas cobrar nas redes sociais a presença de uma mulher na Câmara. Se o eleitorado de Vera Cruz quer mudança, precisa começar votando em mulheres capazes e comprometidas. O desafio é claro e necessário: está na hora de Vera Cruz eleger uma mulher para a Câmara de Vereadores.
Visão Cidade
