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Qual é a sua identidade eleitoral?

Quando falamos sobre identidade eleitoral, não nos referimos apenas à comprovação do título de eleitor ou à biometria registrada no momento da votação. A identidade eleitoral vai muito além desses aspectos formais: envolve a consciência política, a capacidade de escolher seus representantes, sejam eles para cargos no Executivo ou no Legislativo, com base em uma avaliação criteriosa e profunda das necessidades de cada município.

É essencial refletir sobre as políticas e ações voltadas para áreas fundamentais, como moradia, geração de emprego e renda, saneamento básico, transporte, educação, esporte, cultura, lazer e, acima de tudo, saúde. Hoje, é cada vez mais difícil encontrar municípios onde a saúde pública funcione adequadamente. A realidade é dura: milhares de pessoas se deslocam para as capitais em busca de atendimento médico devido à falta de assistência nas suas cidades de origem, resultado de uma gestão pública ineficiente, tanto por parte dos prefeitos quanto dos vereadores, que não cumprem seu verdadeiro papel de representantes do povo.

Encontrar sua identidade eleitoral requer uma autoanálise profunda. Vai além do ato de votar: é uma questão de consciência, de entender o que você deseja para o futuro de seu município. A identidade eleitoral não é apenas sua; é coletiva. Ela se expressa por meio de escolhas responsáveis e comprometidas com o bem de todos, não apenas com benefícios individuais ou promessas vazias.

Ter uma identidade eleitoral forte é reconhecer e rejeitar propostas indecentes e enganosas. É se conectar de verdade com as necessidades do município, sem se deixar manipular por aqueles que não têm o bem-estar da população como prioridade. Essa consciência vai além de um simples desejo pessoal de mudança; trata-se de transcender os interesses individuais e trabalhar em prol do bem comum.

Infelizmente, muitos ainda se deixam guiar por interesses imediatistas, sem perceber que isso compromete a construção de uma verdadeira identidade política. Mas, com o tempo, essa realidade mudará. Em um futuro próximo, as pessoas saberão dizer com convicção: “Eu escolhi meus representantes da forma correta, com compromisso verdadeiro com o povo, e não em benefício de poucos”. As urnas revelam essa necessidade coletiva, e aqueles que não convivem com as realidades do município, meros “forasteiros” de ocasião, serão finalmente desmascarados.

Lembre-se: não basta estar no mesmo barco; é preciso remar na mesma direção.

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