A velha política não cabe mais nos dias atuais

Após as eleições municipais, os resultados deixam claro que certas figuras políticas, outrora influentes, já passaram do seu tempo. Aqueles que se consideram detentores de votos demonstraram nas urnas que pertencem ao passado e não mais ao presente. A prova disso está nos resultados que não corresponderam às expectativas. É urgente uma renovação de ideias e atitudes para que uma nova identidade política possa emergir.

Algumas dessas figuras, cujas tentativas e frustrações políticas são conhecidas ao longo dos anos, continuam a vender a imagem do que um dia foram, insistindo em métodos ultrapassados. O agravante é que muitos se colocam como superiores, sem dar espaço para o diálogo ou para novas ideias. Eles acreditam que seu suposto conhecimento prevalece sobre tudo e todos, recusando-se a ouvir experiências alheias, mesmo de quem já passou por diversas situações.

Não podemos esquecer que muitos desses políticos até recebem conselhos e orientações de terceiros, mas quando as ideias chegam a eles, são distorcidas e transformadas em algo que sirva apenas aos seus próprios interesses. São pessoas que buscam, a qualquer custo, o crédito e a glória, sem compartilhar o reconhecimento. Essas figuras estão caindo no anonimato, vítimas de seu próprio egoísmo, e são exemplos vivos de uma famosa frase da política: “este está morto politicamente.” Embora forte, essa frase reflete a verdade sobre aqueles que ainda pensam que a política é apenas um jogo de aparências e gestos vazios, como o “tapinha nas costas.” A política atual exige profissionalismo, e o tempo do improviso e do populismo já passou.

Esses debates, frequentemente travados em rodas de amigos, revelam que essas pessoas não são mais do que ex-políticos ou meros protótipos de políticos em atividade. São verdadeiros “sanguessugas” do poder, incapazes de largar o osso, como se diz popularmente. Muitos deles sequer têm uma profissão fora da política. Como bem colocou seu Pedro: “política não é profissão, é uma evolução.” Para aqueles que não evoluíram – e nem pretendem evoluir – a única ambição é manter-se no poder a qualquer custo. Ao fazerem isso, ainda afastam aqueles que realmente desejam contribuir para que a política seja um espaço de transformação e crescimento coletivo.

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