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Estelionatário eleitoral: Será que existe?

O eleitorado brasileiro está passando por um momento singular: as eleições municipais para prefeitos e vereadores. Esse período movimenta todos e, acima de tudo, revela a vontade do povo em relação ao futuro de suas cidades, suas raízes, e o que acreditam que falta ou precisa ser melhorado. É nesse contexto que surgem inúmeras promessas, muitas das quais se revelam falsas. A falta de compromisso de alguns candidatos, que prometem mundos e fundos durante a campanha, mas não cumprem no exercício do mandato, é alarmante.

Situações constrangedoras ocorrem quando eleitores, que confiaram e apoiaram determinados candidatos, se veem traídos por aqueles a quem concederam o direito de conduzir o município e legislar por dias melhores. Muitos eleitores hoje se sentem magoados, acreditando que foram totalmente enganados, pois nada do que foi prometido se concretizou. Muitas ações foram realizadas de maneira unilateral, sem diálogo com a população, sem buscar soluções favoráveis para todos.

Esse comportamento faz com que o eleitor se sinta enganado, como se tivesse sido vítima de um “estelionatário eleitoral” — aquele que promete, ilude, e depois nada faz, saindo impune. O povo brasileiro precisa, portanto, conquistar sua identidade eleitoral, para que, com essa consciência, possa escolher melhor seus representantes e evitar futuras decepções.

Trair a confiança do eleitorado é, acima de tudo, algo extremamente constrangedor. Mas o povo está em busca dessa identidade, e há uma certeza crescente de que, desta vez, farão escolhas mais acertadas, evitando repetir os erros do passado. O dia 6 de outubro pode marcar o início dessa mudança.

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